terça-feira, 29 de novembro de 2011

Design e Brasilidade - Entrevista Site Design Cerâmico


Design e Brasilidade,por Alvaro Guillermo

Alvaro Guillermo,diretor da agência Mais Grupo,foi um dos palestrantes do HSM ExpoManagement 2011,maior evento de conhecimento de gestão da América Latina,que aconteceu no Transamérica Expo Center,em São Paulo.
A palestra ministrada por Guillermo tinha como tema: Design e Brasilidade – sem medo de dizer que sou do Brasil.
Em sua palestra Guillermo abordou os signos da brasilidade que hoje estão sendo valorizados no mundo,como o design pode promover estes signos e agregar valor às marcas e aos produtos. No momento que o consumidor ou usuário estabelece contato com objetos e serviços pensados com design,se constitui uma relação de valores. É por isso que o design consegue desenvolver objetos totalmente complexos e inovadores que são utilizados sem necessidade de leitura de manuais. Objetos e marcas com forte presença dos valores da brasilidade têm reconhecimento internacional.
Durante a palestra,Guillermo apresentou cases de produtos e marcas brasileiras que se tornaram referência no mercado brasileiro e internacional. Segue uma entrevista exclusiva ao Design Cerâmico:




















Design Cerâmico:O que ou quem vc destacaria no Design Brasileiro? Por quê?
Alvaro Guillermo: São muitos nomes cada um no seu tempo,Aloísio Magalhães,pioneiro e dedicou-se ao design Brasil,seu papel é tão importante que o Dia Nacional do Design e o Dia Nacional da Cultural é comemorado em 5 de novembro,em sua homenagem (data de seu nascimento). Fez papel moeda utilizando o efeito Moiré que era um erro gráfico e ele o utiliza para dar valor e tornar a moeda mais difícil de falsificar.
Vários colegas que ao longo dos últimos 30 anos ajudaram a reconhecer a importância do Design e dos profissionais que trabalham com Design.
A Associação de Ensino de Design do Brasil,teve papel fundamental,ativa até hoje,organizando a formação superior e de pesquisa (Mestrados e Doutorados),isto trouxe para a profissão o caráter científico e acadêmico necessário para apresentar dados,artigos e publicações que eram praticamente inexistentes na década de 80. Tenho a maior honra de ter sido Presidente de 1991 a 1995.
Sérgio Rodrigues,poltrona Mole





























Design Cerâmico: Como o Brasil está crescendo 
em relação ao Design mundial?
Alvaro Guillermo: O design brasileiro sempre foi muito bem visto no mercado mundial,principalmente o gráfico,faltava a indústria investir para ver o resultado nos produtos. A cada dia mais empresas,brasileiras e estrangeiras,investem em design brasileiro,e principalmente no design que tem brasilidade.
Alguns como os Campana são mais famosos,pois fazem o chamada design autoral,mas temos muitos produtos e marcas desenhadas por brasileiros que são reconhecidos,pela eficácia,prêmios,etc.
Sérgio Rodrigues,pela poltrona Mole;Zalspuzin;Joaquim Tenreiro;Zanine (anos 50).
Patricia Urquiola























Design Cerâmico:Quais as referencias mundiais que vc tem como Design? Por quê?
Alvaro Guillermo: Dos teóricos,Victor Margolin,da Universidade de Chicago USA,e Tomás Maldonado,da Argentina.
Gui Bonsiepe,atualmente no Brasil,sua contribuição à teoria aqui foi muito importante. Meu livro Design do Virtual ao Digital,é um título parafraseando seu livro,uma homenagem.
Dos atuais,podemos destacar Philip Stark;Yoshioka;Patricia Urquiola;Front Design,da Suécia,com desenhos de cerâmicas inclusive. Marcel Wonder,Yves Behar (apenas alguns,são muitos).
Gosto das empresas que trabalham com design estratégico,como a minha:Frog Design e Ideo.
Design Cerâmico:Quais são os principais pilares que devemos destacar no Design brasileiro?
Alvaro Guillermo: Temos uma característica que é a falta de uma escola forte e marcante (Bauhaus,Memphis,etc). Isto nos permite produtos com linguagens bem variadas,que representam essa cultura multifacetada que é o Brasil.
Já na Brasilidade,presente no design,destaco visão de futuro,somos um País de futuro. Quebrar modelos e paradigmas como a poltrona Mole de Sérgio Rodrigues (o jeito brasileiro de sentar). Sustentabilidade,ecologia e comprometimento social.
Marcelo Rosenbaum
Design Cerâmico:Na sua opnião,quais serão as tendências para o design nos próximos tempos?
Alvaro Guillermo: Exatamente os itens acima,por isso é a vez do Brasil,da Brasilidade e do Design.
 
Confira alguns artigos reunidos por Alvaro Guilhermo:
Sobre Alvaro Guillermo:além de diretor da agência Mais Grupo desde 1982,é arquiteto,designer e Mestre em Arte,Educação e História da Cultura. Especialista e pesquisador em consumo do Design. professor de pós-graduação dos cursos Ciências do Consumo e Design Estratégico,da ESPM SP,da Universidade de Buenos Aires (UBA) e da Universidade Nacional de Mendoza,na Argentina. Autor dos livros Design:do virtual ao digital e Branding:Design e Estratégias de Marcas. Presidente da AEnD-Br,presidente do 1º Congresso Brasileiro de Design,consultor do Programa Brasileiro de Design e de diversos programas regionais de Design.


4º Prêmio On Line Editora Olga Krell de Decoração

No dia 27 de outubro, quinta-feira, às 20h, no Terraço Daslu, em São Paulo, aconteceu a cerimônia de entrega do 4º Prêmio On Line Editora Olga Krell de Decoração, com a participação de arquitetos, designers de interiores e empresários do setor.



http://www.buxixo.com.br/fotos-e-videos/2011/10/28/festa-do-4-premio-on-line-editora-olga-krell-de-decoracao

http://www.cesargiobbi.com/?page=materias&id=11208&pos=3#pics

palestra design e brasilidade HSM ExpoManagement 2011


Alvaro Guillermo ministra palestra sobre design e brasilidade no HSM ExpoManagement 2011

Alvaro Guillermo, diretor da agência Mais Grupo de estratégias criativas de inovação e marca, é um dos palestrantes do HSM ExpoManagement 2011, maior evento de conhecimento de gestão da América Latina, que acontece entre os dias 7 e 9 de novembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
A palestra ministrada por Guillermo será no dia 7 de novembro, às 15h, no Auditório 7, e terá como tema Design e Brasilidade – sem medo de dizer que sou do Brasil.

Guillermo pretende abordar os signos da brasilidade que hoje estão sendo valorizados no mundo, como o design pode promover estes signos e agregar valor às marcas e aos produtos. No momento que o consumidor ou usuário estabelece contato com objetos e serviços pensados com design, se constitui uma relação de valores. É por isso que o design consegue desenvolver objetos totalmente complexos e inovadores que são utilizados sem necessidade de leitura de manuais. Objetos e marcas com forte presença dos valores da brasilidade têm reconhecimento internacional.

Durante a palestra, Guillermo apresentará cases de produtos e marcas brasileiras que se tornaram referência no mercado brasileiro e internacional.

Alvaro Guillermo, além de diretor da agência Mais Grupo desde 1982, é arquiteto, designer e Mestre em Arte, Educação e História da Cultura. Especialista e pesquisador em consumo do Design. Professor de pós-graduação dos cursos Ciências do Consumo e Design Estratégico, da ESPM SP, da Universidade de Buenos Aires (UBA) e da Universidade Nacional de Mendoza, na Argentina. Autor dos livros Design: do virtual ao digital e Branding: Design e Estratégias de Marcas. Presidente da AEnD-Br, presidente do 1º Congresso Brasileiro de Design, consultor do Programa Brasileiro de Design e de diversos programas regionais de Design.
Data e horário: 7 de novembro, segunda-feira, às 15h
Local: Auditório 7 do Transamérica Expo Center
Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387
Santo Amaro – São Paulo
Acesso pela Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros), Ponte Transamérica

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Confira destaques de mostra de design de Londres

Materia da Folha de São Paulo, de Rosangela Moura.

Começa hoje em Londres a mostra Designjunction, que reúne designers e empresas de decoração no Victoria House como parte do London Design Festival.
Em 2.000 metros quadrados, a exposição traz ambientes com novos conceitos de design além de lojas com peças à venda.
O evento vai até o dia 25 de setembro.
A Folha pediu para o professor de design da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing)
Alvaro Guillermo selecionar cinco destaques do evento.

Divulgação
O ambiente é uma releitura dos bares londrinos
BONS DRINQUES
O bar, dentro da Victoria House, foi inspirado nos "pubs" londrinos e está em funcionamento.
Os bancos, copos e objetos de decoração estão todos à venda em lojas no evento.

Divulgação
Sistema modular de partição, da Modus
DIVIDIR ESPAÇOS
Desenvolvido pela Modus, o Stickingsticks é um kit de tubos de diferentes comprimentos envolto em tiras de velcro.
A flexibilidade do material permite que os tubos possam se conectar através do velcro e criar todo tipo de separação de ambientes, com maior ou menor privacidade


Divulgação
Mesas laterais disponíveis em várias cores
DE LADO
"Um conjunto simples, honesto e encantador de mesas laterais. Carrega a identidade Londrina, de encostar na parede com as pernas à frente", considera Guillermo.
As mesas laterais, desenhadas por Frank para Flavell & Design, foram inspiradas no formato de pessoas apoaidas e são feitas em diversas cores


Divulgação
Piso Artisan inspirado em artesanato tradicional
NO CHÃO
O novo piso Artisan foi inspirado no artesanato tradicional e combinado às tecnologias de hoje.
Divulgação 
Os copos de cerâmica têm o desenho da mão
DE BEBER
O desenho dos copos se preocupa em cumprir a função da peça, a cerâmica modelada se encaixa perfeitamente à mão que segurará o copo.

http://classificados.folha.com.br/imoveis/978787-confira-destaques-de-mostra-de-design-londrina.shtml

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

50 tendências para os próximos 50 anos

Para comemorar 50 anos a Revista Claudia (Outubro 2011) preparou uma edição especial. Fui consultado na matéria 50 tendências para os próximos 50 anos, tecendo impressões sobre o futuro:
As casas terão plantas individualizadas(17), as geladeiras serão sustentáveis(18), o celular vai comandar a casa (19), mobilidade urbana e veículos públicos (20), e 46. "As futuras gerações deixarão de ter como referência a agilidade da máquina e se voltarão para um tempo mais humano, menos frenético", acredita Alvaro Guillermo, diretor da agência de estratégias criativas Mais Grupo, em São Paulo. Espero que gostem, foi um papo delicioso com Tatiana Bonumá uma das jornalistas responsáveis pela matéria.


 Revista Casa Claudia LUXO 50 anos – Outubro 2011

Quando CLAUDIA nasceu, não havia telefone celular, prótese de silicone, mulher na Presidência da Republica. As décadas à frente prometem mais revoluções que vão afetar a vida das mulheres. Embarque nesta viagem, conduzida por estudiosos do comportamento feminino, experts em tendências e especialistas em beleza, saúde, moda, consumo...

Tatiana Bonumá, Daniela Folloni e Sibelle Pedral

50 tendências para os próximos 50 anos

1. As mulheres não deixarão de trabalhar fora de casa, mas adequação o ambiente profissional ao feminino. "Esquemas como home office se tornarão uma realidade cada vez mais presente, e as empresas terão que se adaptar", afirma a cientista social Celia Belem, da consultoria Arquitetura do Conhecimento, em São Paulo.

2. Teremos um novo tipo de anfitriã, que abrirá as portas da casa para realizar ali aulas de ioga, degustação de vinho... "Essa mulher quer fazer com que os amigos virtuais virem amigos reais. Deseja ampliar seu repertório cultural, sair do seu mundo", diz Cynthia de Almeida, consultora do Movimento Habla, área do Grupo Abril que estuda o comportamento feminino.

3. Se as mulheres de classe A tradicionalmente ditavam as tendências de consumo, de forma vertical, já estão perdendo o reinado para as de classe C. Isso ficará mais forte nos próximos anos, segundo Celia Belem. "Há um maravilhamento com o que elas conseguem fazer com o dinheiro. Combatem o desperdício, preocupam-se em poupar e têm um lema ótimo: 'A gente não precisa comprar coisas caras o tempo todo'."

4. As meninas de hoje serão, amanhã, mulheres que cuidarão da natureza praticamente no piloto automático. As crianças estão levando os conceitos de sustentabilidade para casa.

5. Para Celia Belem, homens e mulheres vivem o pior momento da relação entre os sexos - e, "por inércia", segundo ela, esse relacionamento só tende a melhorar nas próximas décadas. "Temos um mundo de mulheres fortes e homens fracos, fingindo comportamentos politicamente corretos. Minha esperança vem justamente dessa tensão, que chegou ao ponto máximo."

6. Os próximos anos serão marcados pelo resgate da privacidade exposta nas redes sociais. "A mulher vai passar a usar a internet mais profissionalmente do que pessoalmente. Ela estará mais interessada em postar seus projetos do que o churrasco do fim de semana em casa", diz Cynthia de Almeida.

7. Segundo o mapeamento do Movimento Habla, a mulher vai se dar ao luxo de não assumir certas responsabilidades, aliviando um pouco o peso que ficou sobre suas costas. E não se sentirá diminuída com o fato de o marido ser o provedor da casa. Pelo contrario, poderá gostar disso.

8. A opção de não ter filhos deixará de ser vista como condenável. Mais mulheres vão pular essa etapa ou adiá-Ia. Elas darão vazão ao instinto maternal "emprestando" o filho da irmã, da amiga... Teremos uma geração de "tias" assumidas.

9. O desafio de aumentar a participação política das mulheres continuará. "A Lei de Cotas exige dos partidos que 30% de seus candidatos sejam do sexo em minoria (no caso, o feminino). Mas isso não é suficiente para garantir a eleição delas", afirma Silvia Pimentel, do Comitê Cedaw, órgão da ONU pela eliminação da discriminação das mulheres. Para chegar ao poder, a ala feminina precisa de espaço para divulgar suas ideias e receber investimentos dos partidos.

10. Agências de turismo do mundo inteiro apontam a tendência de as mulheres tirarem férias conjugais. Mas viajar sozinha não será sinal de crise no casamento. As solo travellers dispensarão a companhia do marido, por exemplo, quando a data das férias não coincidir ou os planos de viagem divergirem.

11. As mulheres maduras serão exemplo e inspiração para as mais jovens, que vão considerá-Ias experientes e com ensinamentos a transmitir. A supervalorização da juventude tão marcante na nossa cultura começa a ceder lugar ao encanto da sabedoria.

12. Não haverá limites estanques no comportamento sexual feminino. Mesmo se declarando heterossexual, a mulher se permitirá ter experiências com outras mulheres por curiosidade ou para satisfazer um desejo momentâneo. Haverá maior naturalidade para tratar do que hoje é considerado um tabu.

13. Com a autoconfiança em alta, resultado do sucesso profissional e da conquista da liberdade, a mulher voltará a valorizar o sexto sentido. Segundo o Movimento Habla, ela vai usar a intuição até para resolver questões no trabalho.

14. O conceito de família será norteado pela qualidade e integridade do vínculo, e não pelo grau de parentesco. Ela não será necessariamente constituída apenas por pai, mãe e irmãos, mas, provavelmente, por amigos e parentes com os quais se consiga estabelecer uma relação sólida e duradoura.

15. As mães, no papel de agregadoras da família, estarão preocupadas em neutralizar o isolamento causado por iPads, joguinhos, celulares, redes sociais ... Uma tendência apontada pelo Habla é que elas vão procurar recuperar brincadeiras offline e objetos lúdicos no dia a dia com os filhos.

16. As televisões serão mais finas, leves, flexíveis. Como camadas de filme plástico, poderão ser acopladas ao notebook, tablet ou celular.

17. As casas terão plantas individualizadas, norteadas pelo estilo de vida de sua dona. Não será nada exótico ter um apartamento sem cozinha ou lavanderia, por exemplo, mas com ateliê de costura, academia de pilates ou sala de brinquedos.

18. As geladeiras serão sustentáveis e "cooperativas". Haverá um painel frontal que informará quais produtos estão faltando. O eletrodoméstico será programado para se comunicar online com o supermercado e encomendar os itens necessários.

19. Pelo celular você enviará comandos para acender a luz da garagem e do jardim de casa. Pertinho da rua, poderá acionar a banheira de hidromassagem e descongelar um alimento para o jantar.

20. Para resolver o problema da mobilidade nas grandes cidades, a agência internacional de design Smart City aposta em carros públicos. Automóveis bem pequenos que você pegará em uma estação de metrô, usará durante o dia e depois devolverá.

21. Os estudos apontam para tecidos autolimpantes (que ficam limpos automaticamente) e termorreguladores (que aquecem ou refrescam o corpo de acordo com a temperatura ambiente). "Os avanços serão no sentido de trazer praticidade e conforto para o dia a dia", afirma Silvana Eva, gerente de produto da marca Lycra no Brasil.

22. A tendência worry free predominará nos tecidos. "A ideia é desenvolver fibras que dispensem cuidados excessivos ao lavar ou passar roupas", acredita Marcia Jorge, stylist, de São Paulo.

23. As marcas oferecerão mais opções de tamanho, não se restringindo ao P, M e G. As calças terão padrões diferentes para tamanho dos quadris e da cintura, volume do bumbum e a presença ou não de culotes. As camisas femininas levarão em conta a largura dos ombros, o formato dos seios etc.

24. "A moda massificada dará lugar à moda exclusivista. As pessoas vão participar do processo de criação da roupa optando por oficinas de customização", conta a stylist Marcia Jorge.

25. Os cremes trarão resultados mais rápidos e visíveis em termos de rejuvenescimento, eliminação de manchas ou tratamento para acne. "As substâncias ativas vão chegar às camadas profundas da pele, como hipoderme", explica Paschoal Rossetti Filho, cosmetólogo com especialização em Paris em ativos de beleza.

26. Os filtros solares terão fatores cada vez mais altos para proteção UVA a fim de evitar o câncer de pele. "Eles já estão sendo exigidos pela Anvisa", informa Antonio Celso, vice-presidente técnico da Associação Brasileira de Cosmetologia.
           
27. A TV interativa e inteligente será um padrão. Ao assistir a uma novela, por exemplo, será possível escolher o ângulo pelo qual deseja ver as cenas e conversar com telespectadores de outras cidades ou até de outros países.

28. "O conceito de beleza vai se afastar do padrão aniquilante de hoje", acredita a cientista social Celia Belem. O que importará no futuro será cuidar-se bem, sobretudo da pele, do cabelo e dos dentes.

29. "Está em estudo a substituição de implantes mamários por enxerto de gordura", conta Sebastião Nelson Edy Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

30. O desconforto no pós-operatório das cirurgias plásticas vai diminuir bastante graças à nova geração de medicamentos e equipamentos.

31. Haverá formas mais eficazes de eliminar papadas e bolsas. "Apostamos numa evolução com cicatrizes menos visíveis", conta Sebastião Guerra.

32. As gerações futuras não conhecerão dor de dente nem obturações. "O desenvolvimento científico do controle de micro-organismos bucais caminha para a descoberta de vacinas que evitem cáries e problemas periodontais", aposta Mario Groisman, cirurgião-dentista da Academia Brasileira de Odontologia.

33. "Os aparelhos ortodônticos serão feitos com fios metálicos com memória e alinharão os dentes do paciente automaticamente, sem que seja necessário voltar ao consultório para fazer ajustes", explica Mario Groisman.

34. Nunca as mulheres pareceram tão joviais – e é daqui para melhor, oba! Cremes altamente tecnológicos, cuidados precoces com a pele, tratamentos estéticos e a valorização crescente dos poderes da boa alimentação vieram para ficar.

35. Equipamentos de ultrassom e raios X se aprimorarão devido ao avanço da tecnologia e dos softwares. "Será possível ver e avaliar as estruturas internas das células e chegar a um diagnóstico preciso e rápido", conta Luiz Fernando Reis, diretor de pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

36. A medicina individualizada é o desafio e a tendência. A indústria farmacêutica e a engenharia genética estarão empenhadas em desenvolver drogas e terapias específicas para as variedades de uma mesma doença em cada ser humano.

37. O Centro Nacional de Pesquisa do Câncer, na Espanha, divulgou o desenvolvimento de um exame de sangue que prevê riscos de sofrer de mal de Alzheimer e de Parkinson, problemas cardiovasculares ou câncer. "A previsão das autoridades médicas é de que esteja disponível entre cinco e dez anos", conta a médica Paula Cabral, do Rio de Janeiro.

38. "As gestantes poderão ter um aparelho de ultrassom portátil, como um celular, para mostrar o bebê a todos", aposta Valéria Labat, consultora gestacional, em São Paulo.

39. As mulheres viverão mais, mas o período fértil não se prolongará. Para o ginecologista Marcello Valle, especialista em reprodução humana, do Rio de Janeiro, o congelamento de óvulos será prática comum.    
           
40. Pesquisas devem descobrir os genes relacionados à infertilidade e à perda da reserva ovariana. Com isso, os tratamentos para engravidar serão mais rápidos, bem-sucedidos e menos traumáticos. Injeções de hormônios serão trocadas por comprimidos.

41. A moeda física (dinheiro, cheque, cartão de crédito) será menos usada, e os pagamentos ou transações financeiras ocorrerão por operações via computador, celular, tablet, smartphone.

42. Estudiosos preveem o uso de um dinheiro - ou uma referência financeira de valores - global, sem identidade vinculada a um único país.

43. "Em 50 anos, as taxas de juros devem baixar no Brasil. O mesmo deve ocorrer com as tarifas bancárias", prevê Amir Antonio Khair, economista e mestre em finanças públicas pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. Segundo ele, isso deve ocorrer devido a movimentos populares organizados inicialmente via mídias sociais.

44. Nas empresas, as gestões se tornarão mais humanas e dinâmicas. A hierarquia existirá de forma mais flexível. "Para determinada atividade, um profissional assumirá o comando - independentemente de seu nível hierárquico. Em outra, essa coordenação mudará de mãos", explica Anna Zaharov, coach e consultora, de São Paulo.
                                                                                                                    
45. O profissional será estimulado a entender as profissões relacionadas à função dele e também a dominar as regras gerais do negócio.

46. "As futuras gerações deixarão de ter como referência a agilidade da máquina e se voltarão para um tempo mais humano, menos frenético", acredita Alvaro Guillermo, diretor da agência de estratégias criativas Mais Grupo, em São Paulo.

47. Os jovens das próximas décadas terão visão de vida circular, com mais liberdade para escolher as etapas que querem viver. "Eles não vão vislumbrar o futuro como algo predeterminado: estudar, casar, ter filhos, trabalhar, se aposentar... ", conta Laura Kroeff, publicitária e coordenadora de pesquisa e planejamento da Box 1824, em São Paulo.

48. "A ideia do trabalho associado ao sacrifício e que empobrece a vida pessoal estará desvinculada dos valores do futuro. O workaholic será visto como uma figura depreciativa e triste", avalia o sociólogo Gabriel Milanez, da Box 1824, em São Paulo.

49. Hobbies, estudos e pesquisas pessoais se tornarão fontes de renda alternativa. Uma estilista também poderá ser DJ no tempo livre, estudar mitologia grega - talvez dar palestras sobre o assunto - e trabalhar com animais abandonados. "As gerações serão do 'e', não do 'ou' ", diz Milanez.

50. Cada vez menos a formação acadêmica estará vinculada ao emprego que o profissional irá conquistar. Mulheres e homens precisarão de autoeducação contínua para entender o mundo e as novas dinâmicas, preparando-se para desempenhar diferentes papéis.




segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Economia Criativa




entrevista realizada por AT Revista agosto 2011
ECONOMIA CRIATIVA
Essa é a palavra de ordem do mercado. 
Alvaro Guillermo, especialista em Ciências do Consumo, explica estratégias que devem ser implantas pelas cidades e comerciantes
Natural de Montevidéu, Alvaro veio do Uruguai para o Brasil quando ainda era pequeno. Aqui, formou-se arquiteto, designer e mestre em Arte, Educação e História da Cultura. Como tempo, também acabou por se especializar em Consumo do Design. Diretor da agência Mais Grupo e autor dos livros Design: Do Virtual ao Digital e Branding: Design e Estratégias de Marca, o uruguaio de 51 anos, que vive em São Paulo, tem tocado sua carreira basicamente no trabalho com as Ciências do Consumo. Basta ver que, além de atuar como pesquisador e prestar consultoria, é professor de cursos de pós-graduação sobre o tema na Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM), na Universidade de Buenos Aires e na Universidade Nacional de Mendoza, ambas na Argentina. No bate-papo, ele dá uma aula sobre Ciências do Consumo e a economia criativa, que gira em torno de três aspectos: o design, a inovação e a cultura. Alvaro também comenta seu trabalho em Santos, com a criação do Club Design Litoral Paulista.
CICLO
Como estuda o consumo?
Ele é uma ciência recente. Só ver que ainda não contamos com a formação superior nessa área. Sou professor do curso de MBA da ESPM chamado Ciências do Consumo. Então, hoje, temos profissionais graduados em diferentes segmentos que se especializaram nesse tipo de trabalho. Tamanha ação multidisciplinar enriquece o ciclo inteiro do consumo.
Em que sentido?
Ao analisarmos o ciclo, estudamos qual a relação que existe entre os objetos e as pessoas. Vou te dar um exemplo na minha prioridade, que é o design de interiores. Quando uma pessoa assiste à Tv na sala de casa — sentada em sofá x e bebendo algo em copo Y —,ali há muitos aspectos importantes em questão, que fizeram com que aquela situação acontecesse exatamente daquela maneira. Entre os fatores que contribuíram para esse momento estão os arquitetos, decoradores, jornalistas, formadores de opinião. Enfim, o pesquisador do consumo avalia todos os determinantes para que a população tome a decisão de comprar certo produto.
Estudiosos como você elaboram estratégias para melhorar a dinâmica do consumo?
Sim, para aperfeiçoar o ciclo inteiro. Como minha ação é mais especificamente no que se refere ao design, foco no ser humano, não no marketing e na venda. Crio estratégias para que o momento final de utilização do produto proporcione melhor qualidade de vida, para que todas as partes envolvidas no processo do consumo fiquem satisfeitas. O objetivo não é vender mais, nem empurrar mercadorias ou entulhar os ambientes. A proposta é que a pessoa se sinta realmente melhor. E muitas vezes. A gente não sabe direito o que deseja.
INTERNET
Por quê?
Gosto de lembrar uma frase do Henry Ford: “Se fosse fazer o que queriam, teria criado cavalos que correm mais”. A ânsia do povo era apenas se locomover de jeito mais rápido. Portanto, o estudioso do consumo precisa entender vontades como essa, para descobrir o que vai satisfazer as pessoas, o que facilita uma compra, se o atendimento e a entrega devem melhorar etc. Há produtos que, por exemplo, não adianta vender pela internet.
Por exemplo?
Dependendo do item, o consumidor prefere estar por perto para avaliá-lo, sentir o seu cheiro, manuseá-lo etc. O comércio dos artigos de decoração funciona bastante pelas sensações. Se você quer falir uma loja de móvel, coloque a placa de proibido sentar no sofá ou mexer em qualquer produto. As pessoas acessam os sites desses estabelecimentos mais para definir quais vão visitar, para não terem surpresas.


E para outros tipos de produtos? 

Com as mercadorias que são sempre iguais em qualquer lugar que a gente vá, o internauta quer a facilidade da compra on-line. Ele não deseja conviver previamente com o produto, nem ir até a loja para se decidir, porque já conhece o cheiro do perfume, a música, o aparelho eletrônico... Quanto maior a garantia do fabricante, mais o consumidor se sente à vontade para adquirir o item pela web.
QUALIDADE
Mas as estratégias das ciências do consumo acabam por melhorar as vendas, certo?
Sim. O grande diferencial do momento que passamos na sociedade contemporânea é que esse tipo de estudo aperfeiçoa o ato da venda, não aumenta a sua quantidade. Nós lidamos com o consumo e não mais com o consumismo — que é ruim e marcou muito o período a partir dos anos 60. Antes, a gente comprava qualquer coisa sem questionar, sem precisar. Agora, com base nas ciências do consumo, você pode adquirir menos mercadorias, porém usufruir de melhor qualidade.
É isso que se busca?
Exatamente. As novas estratégias de mercado fazem com que as vendas melhorem, pois os comerciantes não vão investir em produtos que não terão saída. Os ganhos com os objetos assumem patamares diferentes. As lojas também começam a necessitar de ambientes e sistemas de atendimento e entrega revisados.
Se o número de vendas deixa de ser prioridade, como fica a questão do lucro?
Ele continua existindo e, às vezes, é maior até do que em situações de consumismo, porque tudo depende do valor agregado ao produto. Repare o quanto custa uma Havaianas na Europa: três vezes o preço daqui e ainda em euros. Isso é incrivel mas as pessoas pagam caro pelo fato de o chinelo representar o estilo de vida despojado do brasileiro. Logo, a empresa produz menos e mantém o lucro. E os consumidores usufruem melhor daquilo. Trata-se de nova visão de comércio, de valores.
A pesquisa do consumo serve para desenvolvimento de produtos?
Não só para criar uma mercadoria como para alterar as já existentes. Duas áreas são extremamente importantes no processo: a antropologia do design e a etnografia. Tive experiência significativa quando minha agência  redesenhou o escorredor de pratos que um cliente comercializava. Como os responsáveis pelo projeto e pela distribuição do produto eram homens que nunca lavaram louça, minha equipe notou que ele apresentava muitas falhas. Graças ao estudo, a gente arrumou a mercadoria.
CRIATIVIDADE
É interessante o que comentou sobre as novas táticas de consumo permitirem que todo mundo saia feliz: do produtor e seus parceiros até o cliente.
Alguns lugares se tornaram referências nisso, não importa o segmento abordado. São as chamadas cidades criativas, que encontraram fórmulas para que o restaurante, o hotel, o bar da esquina, o mercadinho, todos os comerciantes sobrevivam às ações das grandes corporações. Caso contrário, esses grupos tomariam conta do mercado inteiro. 
O estudo do consumo também foi incorporado pelas pequenas e médias empresas?
Principalmente aqui no brasil. As pesquisas surgiram em função dos pequenos negócios. Como alguém vai concorrer com o Walmart, que adquire milhares de produtos a preço baixo? As demais lojas conseguem ter lugar no instante em que encontram alternativas para isso. Mudando de setor, conheço pequenos restaurantes que sobrevivem melhor do que se fossem de fast-food.
Pode citar cidades criativas?
Existem diversas. Toronto, que fica coberta de neve por quatro meses, montou área subterrânea justamente para poder resistir aos impactos da estação com ritmo de vida normal, com extrema qualidade. Cidades da Noruega e da Suécia também souberam driblar uma série de dificuldades. Outro caso é o de Milão, que promove para o planeta o ponto de vista da criatividade: design, moda, arte e culinária. O mundo inteiro viaja para lá para conferir as novidades. Se você disser que o produto foi feito em Milão, ele tem valor agregado.
"As novas estratégias fazem com que as vendas melhorem, pois os comerciantes não vão investir em produtos que não terão saída"
Milão soube criar essa imagem.
Verdade. As cidades da Suécia e da Noruega se adaptaram naturalmente às adversidades. Já Toronto foi um dos primeiros lugares que se enquadraram nas ações que ocorreram após o início do estudo metódico do consumo. O caso de Milão também foi totalmente estratégico. Tanto que abriga um dos maiores parques para feiras do mundo — São Paulo está até para montar espaço similar. Antes do planejamento na década de 90, Milão era bem desorganizada, uma loucura só. Ela se transformou para resolver isso. 
Quais são outras cidades que servem de referência?
Seoul foi completamente reformulada, repensada para se tornar capital mundial das cidades criativas, título que a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) concede de tempo em tempo. Antigamente, esse título se chamava capital mundial do design. Depois, começou-se a ver que o design está presente na moda, no cinema, em todas as atividades relacionadas com a criatividade. Daí o motivo de, hoje, falarmos em cidades criativas.
“Quanto ao Brasil o povo daqui é criativo por natureza"
VALOR
A América Latina já recebeu esse titulo?
A única cidade foi Buenos Aires. Para enfrentar a crise de seis, sete anos atrás, ela fez do universo do design uma das suas principais atrações. Quanto ao Brasil, o povo daqui é criativo por natureza: desde o cara da barraca de praia até o da loja chique do shopping. Mas a gente costuma achar que isso não gera valor agregado. Se nós pensamos que tudo que vem de Milão é melhor, a razáo está no valor agregado àquela cidade. Afinal, outros locais da Itália também têm design. O que acontece de diferente é que Milão construiu e vendeu a sua imagem.
“Crio estratégias para que o momento final de utilização do produto proporcione melhor qualidade de vida"
O que mais envolve o título de cidade criativa?
Além do design, tem a ver com inovação e cultura. Para você entender: no passado, existia a sociedade industrial, em que o valor da economia se baseava na quantidade de itens que as fábricas produzam. Agora, no mundo contemporâneo — onde dá para mandar fabricar nos países asiáticos etc. —, o que gera valor é a ideia, o que se cria, o que se pensa. Fala-se em economia criativa.
Pode dar exemplo prático?
O Brasil é o maior produtor de aço, só que nós pagamos caro quando consumimos mercadoria de fora feita a partir desse material. O garfo de aço importado. Por exemplo, tem valor agregado pelo seu desenho diferente. Dito isso, a moda brasileira é bastante criativa, movimenta em torno de 15% da economia do pais. Bons exemplos são os nossos biquínis, que têm valor a mais no exterior, porque os estilistas daqui sabem como desenhá-los. Ou seja: o design e a inovação estão aliados à cultura, que, no fundo, não deixa de ser a história por trás do produto.
Dá para citar uma cidade que pode explodir a qualquer hora por sua criatividade?
Londres. A sua reinvençào para abrigar as Olimpíadas não está tanto na área esportiva e, sim, na economia criativa. Enquanto isso, há um, dois anos, Amsterdã aparecia entre as principais cidades criativas, pois se remodelou em função de evento da sua família real. Vários lugares têm se reformulado o tempo inteiro com inovações que movimentam a economia. A vida de uma cidade depende bem mais das pessoas que pensam criativamente do que da venda de produtos. Barcelona é modelo até hoje, por causa da sua reinvenção para as Olimpíadas.
O que ela fez de diferente?
Encaminhou todo o lixo para dutos subterrâneos, de modo que os sacos sumiram das ruas. Em 1992, isso foi inovador. Os espanhóis pensaram em como manter a cidade limpa. Sem contar o valor que ganharam os restaurantes típicos e a vida social.
NACIONAL
Na sua opinião, quais são os ícones da economia criativa no Brasil?
A cultura multifacetada do País vai permitir que existam diversos polos, cada um com características próprias, distintas. Mas os expoentes atuais são a cidade e o estado de São Paulo. No entanto, as pessoas não conseguem explorar toda a criatividade disponível na capital. Apenas em termos de peças e shows, há tantas opções que a gente sempre vai perder algo.
É muita coisa ocorrendo.
Ainda devemos levar em consideração os reflexos do trânsito, da criminalidade, da poluição... Em um lugar como Santos, dá para tentar equilibrar a relação entre o habitante e a oferta, igual acontece em locais menores do que São Paulo, como Buenos Aires e Milão. Vale acrescentar que o roteiro das cidades criativas atrai bastante os turistas.
SANTOS


Você tem algum projeto aqui na Cidade?
Sim. Para estimular o potencial de Santos, a minha agência ajudou a criar o Club Design Litoral Paulista, grupo de mais de 30  lojas que oferecem produtos de arquitetura e construção. O primeiro trabalho foi no ano passado: um estudo sobre a demanda do setor. Percebemos que o crescimento imobiliário exige nova postura. Como vários prédios serão entregues em dois, três anos, teremos um ciclo econômico que vai movimentar o segmento. Portanto, começamos a instruir os lojistas, para entenderem as motivações dos arquitetos, decoradores e, assim, disporem de mercadorias que atendam suas reais necessidades.
Quais as etapas dessa conscientização?
Existe, inclusive, um software para acompanhar as compras dos profissionais do design. Os lojistas devem compreender que, às vezes, não adianta trazer para Santos um armário planejado de São Paulo, pois o móvel pode mofar aqui. A orientação do arquiteto ou do decorador é fundamental para evitar inconvenientes. E como a maioria dos consumidores não percebe a importância de tais profissionais, a próxima etapa do nosso trabalho é mostrar isso para as pessoas. Pretendemos atingir nível de conhecimento que melhore o cenário em dois anos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Criatividade move sociedades em crise

entrevista publicada na revista DCasa, 49, junho de 2011

Milão 2011 50 anos jovem

artigo publicado na revista Kaza junho de 2011



Milão Design Week: 50 anos jovem.

O slogan da feira já denunciava: 50 anos jovem. Muito bem escolhida esta frase define parte do público atual na faixa etária de 50 anos, conhecidos também como adultecentes – o público adulto que chega a esta idade como se fosse adolescente, como se prolongasse a juventude. Assim foi a mostra deste ano, associando de forma mais estreita a criação e o design dos hábitos de consumo e do comportamento bem estudado.

Perceber a importância dessas pesquisas faz a diferença quando, em momentos como este de crise econômica no primeiro mundo, produtos resultantes delas são destaque na feira, como o caso da parceria de sucesso entre a Moroso e a Diesel. Os produtos, e principalmente as imagens aplicadas nos mesmos, agradam muito a um público jovem que até então não tinha outra opção.  As ambientações e a pouca iluminação reforçam a relevância desses produtos no cotidiano desse público.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bandeiras de São Paulo na Casa Cor

Bandeiras de São Paulo chega a capital paulista
O curador Alvaro Guillermo instala a exposição na Casa Cor São Paulo até o dia 12 de julho

Depois de Milão (Itália), a cidade São Paulo recebe a exposição Bandeiras de São Paulo, na Casa Cor, que acontece até o dia 12 de julho, no Jockey Club, e tem a curadoria do arquiteto e designer Alvaro Guillermo, também criador do projeto.

A Alameda Gabriel Monteiro da Silva, uma das maiores ruas de decoração do mundo, foi a principal inspiração para Guillermo criar a exposição Bandeiras de São Paulo, um oferecimento do Gabriel Brasil Design, Plano de Relacionamento da Alameda Gabriel.

O objetivo da mostra é apresentar as influências que a capital paulista tem nos trabalhos de arquitetos e designers de interiores, por meio de ilustrações em bandeiras, que levam foto e perfil do profissional.

Entre os arquitetos convidados para expor sua bandeira, estão Oscar Niemeyer; Isay Weinfeld; Márcio Kogan; Oscar Mikail; Moema Wertheimer; Ieda, Silvio e Carina Korman; Leonardo Junqueira; Sueli Adorni; Consuelo Jorge; Marí Anní Ogloyan e Rubens Ascoli; Patrícia Anastassiadis; Fernanda Marques; Triptyque; Arthur de Mattos Casas; Jóia Bergamo; Gerson Dutra de Sá e Ana Lucia Salama; Olegário de Sá e Gil Cioni; Rogério Perez e Eurico Guedes e Paulo Marcelo, Brunete Fraccaroli, Ana Rita Souza e Silva, e Selma Tammaro.

As Bandeiras e o perfil dos profissionais participantes podem ser visualizadas no site www.bandeirasdesaopaulo.com.br.