segunda-feira, 3 de junho de 2024

Design centrado no Ser Humano.

 

Design centrado no Ser Humano


 

O título parece óbvio, todo projeto deveria ser centrado no ser humano, mas não é. 
Em diversos momentos da nossa história o design e a arquitetura dedicaram mais atenção a outros fatores, deixando o próprio ser humano quase que esquecido ou como mero espectador da obra.

De forma rápida vou exemplificar: durante a Idade Média o foco foi a ideia de Deus no comando, por isso o estilo Gótico que se origina nesse período, tem cobertura pontiagudas apontando para o céu que remete ao lugar de Deus. 

Mais recentemente, durante o século XIX e XX com a Revolução industrial, as ideias de inovação estiveram ligadas à máquina, consequentemente os modos de produção mudaram as obras que passaram a ser desenvolvidas com essas novas tecnologias. Até hoje esse conceito industrial está muito inserido nas criações de arquitetura e design, muitas casas e seus ambientes foram desenhados em função de máquinas sem levar em consideração o ser humano que iria ocupá-las. 
chegada da televisão foi um caso, a sala de estar passou a ser pensada em função desse aparelho. O ambiente de estar, que era em círculo para que as pessoas pudessem conversar e se ver, passou a ser desenhado em função da posição da televisão e as pessoas dispostas em volta. Ou seja, o valor principal é uma máquina e as pessoas espectadores.
Hoje, quando tratamos da importância do projeto (seja arquitetura ou design) centrado no ser humano, estamos tratando da importância da casa ou impacto da construção na vida de nosso planeta, pois isso afetará consequentemente o ser humano. 
Estamos nos referindo a todas as pessoas e não apenas aos seus usuários. Desta forma, pensar prioritariamente no ser humano cria uma responsabilidade planetária, ecológica, sustentável e de futuro.  
A construção civil costuma ter uma vida útil maior que de seus ocupantes ou proprietários, a construção de uma casa ou edifício carrega consigo um impacto temporal de séculos e ecológico incalculável. Por este motivo vamos ouvir muito falar em design centrado no ser humano e na natureza, entender que nós fazemos parte deste ecossistema e a nossa sobrevivência, como espécie, depende da sobrevivência deste ecossistema natural. Cada descarte de obra é um impacto negativo, cada ambiente mal projetado exigirá mais recursos o que aumenta o impacto negativo, a falta de ventilação exige uso de energia e máquinas de ar condicionado, a falta de iluminação idem. 
Projetos centrados no ser humano demonstram o respeito ao outro e ao entorno. É a ideia de inclusão, onde todos são atendidos. 
Apesar de existirem metodologias de projeto (DHC), livros e artigos a respeito, prefiro tratar o tema como um princípio filosófico. 
A palavra Filosofia é de origem grega, e significa “amor à sabedoria”, ou seja, o principal é refletir sobre questões fundamentais da vida humana, como o projeto pode contribuir para viver melhor. Mesmo que não exista uma única resposta, devemos sempre de nos fazer essa pergunta.

 

texto originalmente para revista Mix Design 04 2024 


Morar e Habitar. A casa, o lar e a moradia.

 Morar e Habitar.

A casa, o lar e a moradia.




Não cabe dúvidas que a sociedade passou a dar atenção maior à casa após a pandemia, mas também, essa presença constante nas mais diversas pautas gerou uma série de desinformações sobre o que realmente significa.

 

Fiz uma pesquisa ao longo dos últimos anos e também reparei que rapidamente sinônimos e outras palavras vêm sendo utilizadas de forma equivocada, e que ao mesmo tempo profissionais da área também passaram a utilizar esses termos pois faz parte da nossa linguagem e fica mais fácil do cliente entender, mesmo que o termo esteja errado.

Costumo comparar com as ciências jurídicas, em geral as pessoas utilizam o termo culpa, “fulano é culpado por tal motivo”. Já para os advogados pode ser diferente, uma coisa é culpa e outra é dolo, um crime culposo é sem a intenção de cometer, já o doloso entende-se a intenção do crime.

O mesmo ocorre com diversos temos relacionados ao morar e habitar, como: casa, lar, moradia, residência, domicilio, habitação, habitat, entre outros tantos.

 

Motivado por esta situação resolvi criar um documentário, convidei a Orvalho filmes para ser parceiro, que atendeu de imediato, desenvolvemos o roteiro, e me aprofundei na pesquisa de conteúdo. Paralelamente a Orvalho filmes buscou levantar depoimentos de profissionais de arquitetura, design de interiores, paisagismo e pessoas da sociedade que encontrava na rua.

 

O documentário apresenta uma visão histórica e antropológica (a qual justifica essa vontade que as pessoas têm em cuidar e mexer na casa), e as definições corretas de cada um desses termos.

 

Claramente podemos perceber que há um grande equivoco no uso do termo casa e lar, muitas vezes como sinônimos.

 

“É evidente que o lar não é um objeto, um edifício, mas uma condição difusa e complexa que integra memórias e imagens, desejos e medos, passado e presente. Um lar é também um conjunto de rituais, ritmos pessoais e rotinas da vida quotidiana. O lar não pode ser produzido de uma só vez; tem sua dimensão temporal e contínua e é um produto gradual da adaptação da família e do indivíduo ao mundo.” Arq. Juhani Pallasmaa

 

Por esses motivos é importante que os profissionais da área mantenham sempre a reflexão sobre o modo de vida, os ambientes da casa e os locais de convívio social. Nos últimos anos com a pandemia percebemos que a nossa casa esteve em segundo plano nas nossas vidas, e que era necessário que fosse protagonista. 

Será? 

Será que a casa é tão importante ou a moradia é mais?  

A ideia do documentário não foi de trazer respostas, e sim de levantar estas questões, utilizar os termos corretos enobrece nossa profissão, nos enobrece, ajuda a valorizar nosso discurso e permite que nossas ideias sejam melhor compreendidas.

 

Morar e Habitar: A casa, o lar e a moradia um documentário de uma série de conteúdos que serão apresentados aqui na região pelo Club Design. Arigo publicado na Mix Design 02 2024






quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Luxo e patrimônio. Arquitetura e design preservando a memória da cidade.



Luxo e patrimônio. 

Arquitetura e design preservando a memória da cidade.

Alvaro Guillermo

 

O Gasômetro de Londres foi muito importante para o armazenamento do gás necessário para atender a demanda da cidade que promoveu a revolução industrial. Localizado em King's Cross foi construído em 1824. A área ficou esquecida e associada à indústria, entre as linhas de trem e metrô e o rio Regente de Londres.




Os triplos tanques de gás interligados foram construídos e revisados entre 1860 e 1880 e agora, cerca de 150 anos depois, estão mais uma vez respondendo de forma inovadora ao aumento crescente da população da Capital, se tornando uma estrutura com unidades residenciais de altíssimo padrão.




O escritório de arquitetura WilkinsonEyre venceu o concurso de design com o conceito de três edifícios residenciais alojados em elegantes estruturas. O conceito apresenta três tambores de acomodação em alturas diferentes para sugerir o movimento dos gasômetros originais. Um quarto formato de tambor virtual, localizado no centro, forma um pátio aberto, com o conglomerado das estruturas de ferro fundido no ponto de intersecção.




Com a sua localização à beira do canal, os Gasholders parecem um santuário de calma no ambiente urbano, um verdadeiro oásis, mas é também o empreendimento mais bem conectado de Londres por estar situado ao lado da estação central, com transporte (metrô e ônibus) para se locomover dentro da cidade, e através do trem em todo o Reino Unido e Europa. 

Isto reforça o novo conceito de luxo, pessoas conectadas com a cidade, que buscam ter uma experiência singular, ciente que fazem parte de algo maior e que estão ajudando a construir um legado, muito maior que seu patrimônio pessoal, reforçando a identidade da cidade e da história do país.


 



Junte a isso a possibilidade de vistas panorâmicas únicas da cidade de Londres, interiores com acabamentos e design inteligente em todos os ambientes e detalhes.




Provavelmente no século passado morar no Gasômetro não seria nada agradável, hoje é um luxo.










matéria originalmente publicada na Revista MixDesign set 23


quarta-feira, 5 de julho de 2023

A Arquitetura das Marcas de Luxo

 Como transmitir de forma rápida e eficaz que o luxo mudou?

Como transmitir que a marca faz parte deste novo mercado de luxo?

 

Com a arquitetura.


As marcas que até alguns anos atrás usavam Maisons e palácios para se apresentarem no mercado de luxo está mudando radicalmente. O brilho, os cristais e enfeites rebuscados das fachadas, típicas do Rococó, desaparecem para dar lugar a uma arquitetura simbólica e emotiva que marcam o entorno tornando o espaço uma referência urbana própria para atrair os olhares do público, mas, também para contar uma história coerente com o posicionamento da marca no mercado de luxo.

Mesmo quando a fachada não permite intervenções, seja por patrimônio ou preservação os interiores passam a fazer esse papel como é o caso da famosa escada da Armani da 5ª. Avenida de New York. Projeto do escritório de arquitetura grego Fuksas apresenta uma escada rampada sinuosa e escultórica dentro de um edifício de linhas retas. O impacto visual é inevitável e tornou-se o centro dos olhares da loja.



O mesmo ocorre com a Hermés Paris projeto do escritório francês RDA architects, utilizaram materiais naturais em contraposição a um edifício de fachada rebuscada.

Evidentemente a marca está transmitindo um novo conceito, de aconchego, volta às origens, e feito à mão.




Da mesma forma marcas de luxo tem contratado arquitetos renomados na busca deste novo posicionamento  como a LouisVuitton,  que contratou o projeto do escritório Frank Gehry para sua Fundação em ParisChanel contratou Peter Marino Architect para a nova loja de Seul, e a Rolex que fez um concurso que teve como vencedor David Chipperfield Architects para a nova sede de New York.

Isto demonstra o valor da arquitetura e o design para o posicionamento das marcas no mercado de luxo. E vem muito mais por aí, isto é o começo de um novo comportamento. 




texto originalmente publicado na MIX 71 06/23










terça-feira, 23 de maio de 2023

Luxo na arquitetura e interiores.

 Luxo na arquitetura e interiores.

Como a gestão do luxo pode ensinar nosso segmento.

Por Alvaro Guillermo





Um dos momentos mais importantes da palestra de Carlos Ferrerinha durante o Summit23 do Club Design Litoral Paulista foi que é possível ensinar técnicas e ferramentas de gestão do luxo para aplicá-las em todos os segmentos.  Ao longo de sua carreira de sucesso, principalmente à frente do grupo LVMH, como Diretor de Marketing, Comunicação e Novos Negócios da Louis Vuitton Caribe, América Latina e Brasil, finalizando como CEO da operação Brasil – sendo o mais jovem executivo em posição de Presidência no Grupo LVMH, Ferrerinha encontrou alguns pontos fundamentais que todas as empresas podem utilizar para manter-se num desafio constante de inovação e qualidade. Desta forma, cada vez que empresas atingem um novo patamar mais elevado de satisfação de seu cliente, é necessário pensar o próximo degrau acima, já que:

“paladar não retrocede”.


Esta frase resume bem este conceito de constante aprimoramento, é mais que o título de seu livro, é um lema que orienta empresas e equipes a perceberem o comportamento do ser humano.

Todos nós agimos desta maneira, nos acostumamos com alguns procedimentos e depois não aceitamos algo abaixo ou que precede o estágio de qualidade e atendimento já experimentado. Torna-se uma constante “Change is the only constant” Heraclito. Desta forma teremos sempre clientes cada vez mais exigentes.

 

Nosso mercado de arquitetura e interiores, já exerce um padrão de atendimento muito próximo ao que marcas de luxo utilizam em outros segmentos. 

Assim como todo nós queremos um tratamento especial do Banco X, pois temos uma conta especial, nossos clientes também entendem assim quando se relacionam conosco.

Isto levanta outro ponto crucial neste relacionamento entre marcas, empresas, especificadores e clientes: Exclusividade. Esta exclusividade não se oferece a todos, caso contrário deixa de ser exclusividade.

Quem busca atendimento especial deve buscar marcas que ofereçam essa exclusividade, e obviamente, isto tem valor, portanto não se discute preço. Luxo não tem a ver com preço e sim com desejo das marcas. Marcas de luxo são desejadas, produtos e serviços escolhidos por necessidade são comparados por preço.

 

As empresas devem buscar em suas identidades aquilo que podem fazer com excelência de forma que as torne desejáveis, criando formulas próprias, sem copiar os outros. E oferecer com exclusividade àqueles que desejam esse diferencial e podem pagar por ele.

A equação difícil é convencer o mercado que seus produtos e serviços custam mais caros, e não oferecem nada diferente da concorrência. Neste caso a comparação será por preço. Ou querer ter um tratamento exclusivo e especial, mas não querer pagar por isso, ou não ter um relacionamento com a marca que promova isso.

 

Tudo isto serve para todos, empresas de arquitetura e interiores, lojas do segmento e o cliente final.

Um grande exercício é colocar-se sempre na posição de cliente. Observe as suas reações frente a ofertas de produtos e serviços e imagine seu cliente na mesma posição, no ambiente digital e presencial. Veja como você se comporta quando chama um Uber e pense como seu cliente entende sua comunicação por whatsapp por exemplo. Ou veja como você reage a um atendimento num restaurante, numa espera longa, ou numa demora de atendimento na mesa já sentado, ou a demora à chegada dos pratos, e pense em seu cliente com seus serviços.

O Luxo está nos detalhes, nas emoções e desejos, que marcam um experiencia singular e exclusiva.



Artigo publicado originalmente na Revista Mix Design 70 (aniversário) Abr. 2023


Design & sustentabilidade: Capacete ecológico feito de restos de conchas.

 Design & sustentabilidade

Capacete ecológico feito de restos de conchas.

Alvaro Guillermo





As conchas marinhas, tem como função principal a proteção, destinam-se a proteger seus habitantes dos predadores.  Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores e designers utilizou biomimética e biônica num processo de sustentabilidade para estudar e analisar o uso de sobras de conchas marinhas nas praias do Japão.

O problema dos resíduos marinhos, cerca de 40.000 toneladas de conchas marinhas geradas anualmente por uma fábrica produtora de vieiras, passou a ser a base de produção de um novo objeto: um capacete. Que traz também conceitualmente a própria função da concha e seu desenho remete à concha na tentativa de auxiliar a contar e transmitir toda esta história.


Biomimética é uma ciência que estuda os princípios criativos e estratégias da natureza, visando a criação de soluções para os problemas atuais da humanidade, unindo funcionalidade, estética e sustentabilidade. Mimetismo proveniente do termo grego "mimetés" que significa imitação, e dá origem a mimica e outras palavras. Na filosofia Aristóteles e Platão se dedicaram a refletir e tentar compreender o que é ter consciência de uma existência e como ela se relaciona com a Natureza.


O produto resultante não é apenas melhor para o meio ambiente, mas também mais durável e mais leve do que os capacetes de plástico convencionais. A matéria prima foi desenvolvida junto a uma empresa de produtos químicos (Koushi Chemical), que desenvolveu um método de processar as sobras de cascas em um novo material denominado “karastic” (combinação das palavras kara, que significa casca ou concha, e plástico).
Quantum é um estúdio Startup que cria novos produtos e serviços por meio do desenvolvimento de negócios orientados à criatividade.





Desde a fundação em 2016, tem lançado negócios próprios criando empreendimentos, trabalhando colaborativamente e através de co-founding com mais de 70 empresas, startups e universidades.
Com o foco no  “Zero to Impact” utilizando a criatividade e capacidade de implementação em uma cultura que valoriza o espírito de empreendedorismo.

O estúdio de design japonês Quantum, criou o capacete inspirado na própria estrutura nervurada da concha. O produto passou a se chamar de Hotamet, junção das palavras hotate (vieira) e capacete (helmet).



artigo publicado originalmente na Revista Mix Design 69 fev. 2023





segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Entre a Casa e o Lar.

 Existem alguns conceitos que se confundem, por vezes equivocadamente, mas muitas vezes pela proximidade e intimidade com que são tratados e observados. O habitat, a casa, o apartamento, a moradia, o domicílio, o lar, o edifício, a arquitetura e os objetos, principalmente.

É uma discussão que se aprofunda em suas especialidades, mas também circula na interdisciplinaridade que esse espaço permite. 

 

A noção exata só pode ser compreendida após a vivência desses espaços, e aí entra a relação temporal, pois nesse tempo de vida, a experiência imprime novos conceitos como identidade, memória, símbolos, signos, imagem, imaginação, paisagem, refúgio, entre outros. Acreditamos nos segredos da intimidade que a casa nos proporciona mesmo que possamos ser observados por curiosos sem ter ciência disso. Demarcamos os limites de territórios públicos e privados, do individual e do coletivo. Mas, quando ampliamos a distância de observação da nossa casa esses se confundem com o bairro, a cidade e até nosso planeta.

 

Já na origem, a palavra grega Oikos que tem em sua tradução Eco, trazia vários significados, podendo ser apresentados hoje como “casa”, “ambiente habitado” ou “família”. Era uma unidade da sociedade, uma organização social hierarquizada da vida particular, dos interesses privados, diferentes dos públicos para a qual se utilizava a palavra Polis. Uma linha de descendência de pai para filho, de geração em geração. 

A composição da palavra Oikos também dá origem às palavras ecologia (estudo ou saber da casa) e economia (do grego Nomos que significa norma ou lei da casa) que, associados ao social, formam o tripé de um dos conceitos mais urgentes e mais abordados na atualidade: a Sustentabilidade.

 

“É evidente que o lar não é um objeto, um edifício, mas uma condição difusa e complexa que integra memórias e imagens, desejos e medos, passado e presente. Um lar é também um conjunto de rituais, ritmos pessoais e rotinas da vida quotidiana. O lar não pode ser produzido de uma só vez; tem sua dimensão temporal e contínua e é um produto gradual da adaptação da família e do indivíduo ao mundo. ” Arq. Juhani Pallasmaa

 

Ao longo do tempo da humanidade muitos desses conceitos foram mudando, com novas tecnologias, novas organizações sociais, políticas e econômicas. Não somente nas questões formais, geométricas, materiais e racionais, mas também as realidades sociais, mentais, simbólicas e poéticas da casa e do lar.

Alguns exemplos são claros: no passado nos reuníamos em torno do fogo de chão, depois esse fogo sobe em tochas e velas em candelabros, que se tornam lâmpadas de lustres com a energia elétrica, que possibilita o rádio e a televisão. E, agora, está em celulares e outros aparelhos móveis... a luz migrou para pequenas telas que levamos junto conosco. Sentávamos para conversar e ouvir histórias, hoje digitamos e vemos imagens.

Por estes motivos é importante manter sempre a reflexão sobre o modo de vida, os ambientes da nossa casa e os locais de convívio social. Nos últimos anos fomos obrigados a nos isolar e percebemos que a nossa casa estava em segundo plano nas nossas vidas. 


Matéria publicada originalmente na revista MIX Design 68 Dez 2022