quarta-feira, 8 de abril de 2015

dia 15 vou prá Rua! Por que?

dia 15 vou prá Rua! Por que?
No ano passado no fervor do segundo turno das eleições publiquei um texto que chamei de Coexistência. Ainda entendo que precisamos apreender a viver e conviver com os outros e principalmente com as diferenças. Isto exige respeito! Talvez seja difícil de entender, afinal temos menos de 30 anos de democracia.
Eu vou prá rua reclamar da roubalheira escancarada, da falta de ética e moral, da gastança desmedida e prepotente dos políticos, do aumento de impostos e tarifas para cobrir desfalques e erros.
"Lá da rampa mandaram avisar ,Que todo dinheiro será devolvido quando setembro chegar num envelope azul índigo. Chama o síndico!"
Não estou reclamando da presidente, apenas, estou me referindo a todos que governam e aceitam esta situação. Este governo é uma junta de aliados de vários partidos, e alguns parecem estar satisfeitos com a centralização da crítica apenas à presidente. Mas ela não é a única.
"E eu menos a conhecera mais a amara? Sou cego de tanto vê-la, te tanto tê-la estrela. O que é uma coisa bela?"
Vou me manifestar com respeito a todos, mas não posso me calar, pois, "Mesmo calada a boca, resta o peito, Silêncio na cidade não se escuta, …Tanta mentira, tanta força bruta".
Não é de hoje que temos este problema, "Num tempo, página infeliz da nossa história, passagem desbotada na memória, das nossas novas gerações. Dormia, a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída, em tenebrosas transações."
Eu vou prá rua porque tem uma coisa natural minha que brota à flor da pele e que me faz ser assim, "Que me queima por dentro será que me dá. Que me perturba o sono será que me dá. Que todos os ardores me vem atiçar. Que todos os tremores me vem agitar. E todos os suores me vem encharcar. E todos os meus nervos estão a rogar. E todos os meus órgãos estão a clamar. E uma aflição medonha me faz suplicar. O que não tem vergonha nem nunca terá. O que não tem governo nem nunca terá. O que não tem juízo".
Houve um tempo que acreditei no vermelho, mas aqui, hoje, não se trata de cor "O velho comunista se aliançou. Ao rubro do rubor do meu amor. O brilho do meu canto tem o tom. E a expressão da minha cor. Meu coração!"
Não podemos perder o interesse nacional, pois há muitos interessados em nosso Brasil. Eu vou prá rua, mesmo que não tenham me convidado, "Brasil! Mostra tua cara. Quero ver quem paga pra gente ficar assim. Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim".
Afinal que país é esse que é rico? "Mas o Brasil vai ficar rico. Vamos faturar um milhão quando vendermos todas as almas".
Acredito que devemos mudar o Brasil, mesmo vendo muitos mudar do Brasil, choro "Ao ver o seu amigo partir. Mas quem ficou, no pensamento voou. Com seu canto que o outro lembrou. E quem voou, no pensamento ficou. Com a lembrança que o outro cantou" Por isso estive contra a ditadura militar, nas diretas já, contra o FMI ,Fora Collor, Não as privatizações, pela reforma política...
Meus amigos de todos os partidos, vamos fazer uma manifestação e reflexão supra partidária.
Porque acreditar no nosso futuro?
"Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar."
Alvaro Guillermo
Citações:
Coexistência.(https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4664149097120&set=a.1222233971393.26734.1695296044&type=1&theater).
W/Brasil (Chama o Síndico) Jorge Ben Jor
O Estrangeiro Caetano Veloso
CÁLICE - Chico Buarque
Vai Passar- Chico Buarque
À Flor Da Pele (O Que Será?) Chico Buarque
Vermelho - Chico da Silva, Fafá de Belém
Brasil Cazuza
Que País é Esse? Renato Russo
Canção Da América Milton Nascimento
A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA

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