sábado, 12 de março de 2011

Um banquete no trópico

 

Introdução ao Brasil 1 | Um banquete no trópico

 Lourenço Dantas Mota (Org.), Ed, Senac, 1999.

Sinopse

Resenhas feitas por renomados estudiosos iniciam o leitor no conhecimento de 19 obras clássicas sobre o Brasil, estimulando-o ao contato direto com os textos originais. Com rimas, coincidências e discordâncias, as obras tratadas, que vão de Os Sermões a Sertões, de Casa-grande & senzala a Formação econômica do Brasil, se visitam, referem-se uma à outra, realimentam-se, criando elos que iluminam nossos 500 anos. 
Especial  atenção ao capítulo de Elide Rugai Bastos, sobre Gilberto Freira, Casa-garnde&senzala, e projetos para o Brasil de Carlos Guilherme Mota sobre José Bonifácio

terça-feira, 8 de março de 2011

Design: do virtual ao digital

 

Design: do virtual ao digital

Livro aborda relação entre design e novas tecnologias


Em Design do Virtual ao Digital, Alvaro Guillermo discute o "fazer design" e os rumos da profissão a partir do avanço tecnológico dos últimos anos
Após incursões de sucesso no campo do design, Alvaro Guillermo lança seu primeiro livro: Design do Virtual ao Digital. O livro aborda a relação entre o design e a tecnologia, posicionando o leitor sobre o que é design, seus conceitos e mudanças até os dias de hoje.
Com uma linguagem clara, estudantes de design, educadores, webdesigners, enfim, profissionais da área ou interessados em conhecer aspectos importantes, que vão desde a escolha do termo design para definir a abrangência do estudo, passando pela relevância da Escola Bauhaus, precursora na arte de fazer com que produtos criados há quase um século continuem a ser objetos do desejo.
O texto de Guillermo mostra que o design tem facilitado muito o uso das novas tecnologias. "Os equipamentos ficaram mais fáceis de serem utilizados e mais "amigáveis". O mesmo ocorreu com os softwares que acompanhados da imagem, ficaram mais acessíveis. A revolução que foi o sistema Mac e Windows, baseados em linguagem de ícones, nada mais é do que design de imagens", explica Guillermo.
"Design diferencia-se claramente do desenho por iniciar-se, especificamente, em uma atividade intelectual, de pensamento, definindo assim o ambiente como virtual e o tempo futuro. As novas tecnologias da informação, em especial a tecnologia digital, têm contribuido para o desenvolvimento da materialização da idéia, dos desenhos e dos modelos físicos. O design iniciava-se em uma atividade projetual que se tornava realidade no material. Hoje, graças à tecnologia digital, esse se desmaterializa para retornar a uma nova realidade, que é a realidade virtual do ambiente digital."

Onde comprar: demais editora

Branding: Design e estratégias de marcas


Ficha técnica:
Título: Branding: Design e Estratégias de Marcas
Autor: Alvaro Guillermo
Editora: Demais Editora
Páginas: 102
1ª Edição – 2007

ISBN: 978-85-60078-01-1


Nesse novo contexto histórico, em que as identidades e as relações mais humanizadas ganham valor, as marcas serão ponto chave para estratégias de sobrevivência da empresas. Neste livro, Alvaro Guillermo apresenta o significado desse universo, de forma simples e clara, visando orientar todos os interessados no assunto, principalmente empresários que desejam iniciar um trabalho de fortalecimento de suas marcas. De forma didática, o livro elucida a importância do planejamento e organização dessas estratégias, em que o Design desempenha papel fundamental. O autor explica maneiras de como projetar e administrar as marcas, etapas primordiais das estratégias de Branding, e todo o público que o envolve. Propõe "dicas" para o início do trabalho de Design estratégico, como ele mesmo define. Além de um capítulo dedicado à relação entre as marcas e os ambientes comerciais, que é hoje um fator imprescindível para os bons negócios: pensar a marca no Ponto de Venda (PDV), ampliando esta relação para a importância dos ambientes multisensoriais.

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Empreendedorismo, Estratégia, Marketing e negócios

Pequenos também devem investir em branding


As marcas passaram a exercer um papel ainda mais importante em um mundo de mercados globalizados e novas tecnologias da informação. As relações com os produtos e objetos sofreram alterações consistentes. Pode-se dizer que as marcas nesse novo contexto histórico são o ponto-chave para estratégias de sobrevivência das empresas.

E de que maneira empresários e designers devem projetar e administrar as marcas? Perguntas como essa encontram respostas no livro Branding Design e Estratégias de Marcas, de Álvaro Guillermo, lançado pela Demais Editora.

O livro ajuda principalmente o pequeno empresário a encontrar exemplos que demonstram os benefícios da marca e de uma boa assessoria profissional nessa área.

Assim como desenvolvem seus planejamentos estratégicos, seus planos de marketing e de comunicação, as empresas devem criar suas estratégias de marca. Segundo Guillermo, “estratégias de marca permitem preservar a identidade, mesmo com proprietários e administradores de perfis diferentes. Ajudam, por exemplo, a profissionalizar empresas familiares, estabelecem ações de médio e longo prazo”.

No entanto, é importante saber que projetos estratégicos de marcas são de longo prazo. Além disso, é preciso conhecer o passado, ter ações claras para agir no presente e preparar os cenários para colher resultados no futuro.

Guillermo é arquiteto, designer e mestre em Educação, Arte e História da Cultura. Seu livro é útil para profissionais de propaganda, mas tem o foco nos empresários, inclusive de pequenas e médias empresas. A publicação traz exemplos vividos e realizados pelo escritório Arte In, no qual Álvaro é diretor. Apresenta também cases que ajudam a entender o mercado.

Segundo o autor, “num mundo globalizado, as diferenças se aproximam e, cada vez mais, nos parecemos com os outros. Chegamos a padrões que pasteurizam nossas vidas. Por isso, é preciso cuidar bem da marca e conhecer bem seus diferenciais, aquilo que faz sua empresa ser singular. Seja diferente mas não tente ser o que não é. Utilize sempre a verdade”. É uma boa lição.


Fonte: Radar Sebrae
http://www.radarsebrae.com.br/post_detalhe.aspx?codPost=90

Movel Moderno no Brasil

 










comentário publicado no site da autora: http://www.closchiavo.pro.br/site/publications.html

Móvel Moderno no Brasil
(Brazilian Modern Furniture)
Author - Maria Cecília Loschiavo dos Santos
Publisher - Studio Nobel/EDUSP
Date published - 1995 - 200 pages
Book about the history of Brazilian Furniture Design in the 20th century


"Móvel Moderno no Brasil é um trabalho sério de pesquisa da formação do móvel moderno brasileiro, mas também um esforço de compreensão deste fenômeno tão pouco estudado entre nós. Nesse particular, o livro de certo modo resgata o caráter cultural, estético do móvel, em meio aos problemas técnicos e comerciais, traçando uma perspectiva que vem desde as origens do móvel moderno brasileiro, nos anos 20, até as realizações mais independentes dos anos 60 a 80. Este livro nos proporciona uma visão sintética e esclarecedora da história do nosso moderno mobiliário".
Ferreira Gullar




O Sistema Dos Objetos

O Sistema Dos Objetos

Coleção: DEBATES, 70
Autor: BAUDRILLARD, JEAN
Editora: PERSPECTIVA
Assunto: FILOSOFIA
Este livro volta-se para o mundo da cultura por meio do objeto, estudando-o em sua dupla condição, de instrumento e de signo e transita pela publicidade e arquitetura, surpreendendo sentidos ocultos no ambiente doméstico e nos objetos cotidianos.

A Sociedade De Consumo

Sociedade De Consumo, A

Autor: BAUDRILLARD, JEAN
Editora: EDIÇOES 70 - BRASIL
Assunto: CIÊNCIAS SOCIAIS - SOCIOLOGIA

A presente obra de Jean Baudrillard constitui uma contribuição para a sociologia contemporânea. Nela, o autor procede uma análise daquilo que constitui um dos fenómenos mais característicos das sociedades desenvolvidas da segunda metade do século XX, mostrando de que forma as grandes corporações tecnocráticas suscitam desejos irreprimíveis, criando hierarquias sociais que substituíram as antigas diferenças de classes. O consumo, na qualidade de mito tribal, transformou-se, segundo o autor, na moral do mundo contemporâneo.

Power inferno

BAUDRILLARD, Jean. Power inferno. Porto Alegre: Sulina, 2003. 75 p.


Título: Power inferno
Autor: Jean Baudrillard
Editora: Sulina
ISBN: 8520503306

Reunião em livro de alguns artigos que Baudrillard escreveu para jornal visando a detectar certos aspectos do 11 de setembro de 2001 em Nova York, é o contraponto de seu cérebro para o prosaísmo político que cerca as reflexões sobre o assunto.
O filósofo Baudrillard não teme os tempos da não-filosofia. Ele enfrenta a opacidade do mundo com a riqueza de seu pensamento. Fiel a seus mergulhos nos estudos da realidade e de sua simulação, o analista é notavelmente arguto ao ver como se processa a transformação do acontecimento em signo. “Seja como for, as torres desapareceram. Mas nos deixaram o símbolo desse desaparecimento.” “O fim no espaço material as fez entrar num espaço imaginário definitivo. Pela graça do terrorismo, tornaram-se o mais belo edifício mundial – o que com certeza não eram quando existiam.” Power inferno é devastador, embora busque sempre uma certa superfície polida do pensamento, sem as curvas da complexidade de um Edgar Morin. Baudrillard é um dançarino de palavras e idéias, enquanto Morin é um matemático destes mesmos objetos (palavras e idéias).
A descoberta mais inquietante de Baudrillard, o que ilumina seu livro de maneira indelével, é “o caso da alegoria perturbadora desse artista africano a quem se encomendou uma obra para a laje da World Trade Center.” A obra representava o próprio artista com o corpo traspassado por aviões. Na manhã de 11 de setembro de 2001 ele morreu nos escombros das torres, agarrado a seu quadro. Escreve Baudrillard: “Tal seria, no fundo, o cúmulo da arte –a perfeição mágica da obra enfim realizada, transfigurada e aniquilada, ao mesmo tempo pelo acontecimento que ela, em miniatura, antecipava.”

Fonte: editora Sulina

Simulacros e Simulação


BAUDRILLARD, JEAN Simulacros e Simulação Coleção: ANTROPOS Editora: RELOGIO D'AGUA, 1991
'Simulacros e simulação', escrito em 1981, mantém-se como um dos mais inovadores livros de Jean Baudrillard, sociólogo e filósofo francês de reputação internacional. Nesta obra, e através de exemplos dos novos centros de espetáculos, hipermercados, acidentes nucleares e novas tecnologias, Baudrillard aborda questões a partir do tema proposto pelo título. A imagem fotográfica afasta ou atrai a população da realidade? A questão foi levantada por Baudrillard em São Paulo, em 2000, num seminário sobre imagem e violência. Ajudou a inspirar os irmãos Wachowski na trilogia filmográfica de Matrix.

Senhas


BAUDRILLARD, JEAN.Senhas. DIFEL (BRASIL) 2001
Neste livro, Jean Baudrillard reúne os principais conceitos filosóficos de sua obra e analisa as ligações existentes entre os grandes movimentos sociais e a obsessão contemporânea pela produção. O autor faz um contraponto entre elementos como a virtualização do nosso mundo, as mistificações do valor de mercado, o caráter pródigo da troca simbólica e a reversibilidade do destino. 'Senhas' reabre o espaço tanto à liberdade de criação e expressão, quanto ao saudável ato de pensar.

Surpreendente! A televisão e os games nos tornam mais inteligentes

JOHNSON, Steven. Surpreendente! A televisão e os games nos tornam mais inteligentes, Editora Campus/Elsevier
Atualmente, a indústria de videogames, que fatura US$10 bilhões, é o segundo maior segmento do setor de entretenimento nos Estados Unidos superando os filmes e ultrapassando os livros. Os reality shows da televisão que exibem aspirantes siliconados a CEOs e lixos que acabam com a nossa adrenalina proliferam na televisão e influem nos índices de audiência. Mas o crítico social e cultural Steven Johnson defende que nossa cultura popular jamais esteve tão inteligente. Tomando como base campos tão variados como a neurociência, a economia e a teoria da mídia, Johnson mostra que a cultura inútil que estamos tão ansiosos em banir de nossas vidas está, na realidade, nos tornando mais talentosos. Um videogame jamais será um livro, Johnson admite, nem teria tal pretensão e, de fato, os videogames têm demonstrado aumentar o grau do QI e desenvolver as habilidades cognitivas que não podem ser aprendidas por intermédio de livros. Da mesma maneira, quando analisada com atenção e levada a sério, a televisão bem-sucedida ? os shows de sucesso de todos os gêneros: Os Simpsons, 24 Horas, exibem uma sofisticação surpreendente de narrativa e de exigências intelectuais.
Johnson chama essa tendência ascendente de Curva do Dorminhoco, após a clássica cena do filme-sátira de ficção científica de Woody Allen, no qual uma equipe de cientistas do ano de 2173 fica estupefata diante do fato de a sociedade do século XX ter deixado de apreender os méritos nutricionais das tortas de creme e da calda de chocolate quente. Em Surpreendente!, Johnson argumenta que a Curva do Dorminhoco é atualmente a mais importante nova força que altera o desenvolvimento mental dos jovens, potencializando suas faculdades cognitivas em vez de embotá-las.

Emergência – a vida integrada de formigas, cérebros, cidades e softwares.



JOHNSON, Steven. 2003. Emergência – a vida integrada de formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor
Uma breve história dos sistemas emergentes: aqueles que dispensam o controle centralizado e se auto- organizam de baixo para cima. Traça ainda a gênese do comportamento emergente, que compreende desde as crianças habituadas para o controle mediado por novos softwares até o movimento antiglobalização. Discute os conceitos de liderança, e de pensar em termos de fenômenos coletivos tratando os comportamentos tipo bottom-up e top-bottom. De acordo com Johnson, a teoria e a pesquisa sobre a emergência vive o melhor momento. Primeiro tivemos a curiosidade de entender o fenômeno da auto-organização, e depois a questão da auto-organização tornou-se um objeto de estudo em si mesmo. Atualmente estudiosos da emergência buscam interpretar o mundo para modificá-lo. 
O livro começa com esta analise entre um diagrama do cérebro humano e um mapa da cidade de Hamburgo de 1850. " não é coincidência que a grande maioria das invenções do último molênio tenha surgido nos centros urbanos" JOHNSON, Steven, pag 85.

Cultura Da Interface. Como o Computador transforma nossa maneirade criar e comunicar .




JOHNSON, Steven. Cultura Da Interface. Como O Computador Transforma Nossa Maneira. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.


Johnson, uma das pessoas mais influentes na Internet segundo a revista 'Newsweek', supera a tradicional divisão entre cultura e tecnologia ao retomar o cruzamento histórico desta com a arte. Além disso, mostra como a interface do ciberespaço influencia a vida moderna e reflete suas principais características. Inovando, Johnson compara o papel do design tecnológico ao dos romances do século XIX - tornar as mudanças da sociedade compreensíveis para quem as vive. A nova linguagem visual é apenas uma maneira de tornar mais acessível a complexa rede de informações ao nosso alcance. Em estilo claro e original, este livro confere nova profundidade à discussão vital sobre como a tecnologia transformou a sociedade.

" Pesares? Tenho alguns.A palavra "interface" merecia mais elucidação; Alguns críticos tenderam a achar a definição estreita demais, ou ampla demais. Eu estava fazendo ou a afirmação inultilmente vaga de que 'design de interface' é simplesmente uma nova maneira de dizer ' representação', ou a afirmação absurda de que lixeiras digitais eram o equivalente de Nosso amigo comum, de Dicksen. Escrevendo em Salon, Scott Rosenberg observou que a 'interface' para um drama shakespeariano ( o projeto do cenário, o pentâmetro iâmbico, etc,) não era a verdadeira arte por trás de uma obra como Hamlet - obviamente a arte reside no que Shaskepeare fez com essa interface. Mas a argumentação de Rosenberg amplia a palavra para além do uso que tive em mente, estendendo-a a tal ponto que fica indistinguível de outras palavras, como 'genero' ou 'meio'." JOHNSON, Steven. pag 04 da Apresentação à publicação brasileira.

Branding o importante é a impressão que fica.

Fazer a gestão da marca, traçar estratégias e saber medir resultados é essencial para ter o nome de seu negócio na cabeça do consumidor.Artigo publicado na revista Alshop 187 -fev 2011