Salão de design de Milão mostra que bom mobiliário precisa mais de emoção do que de certificados.
As questões ambientais trouxeram uma série de exigênciasde certificação para o mundo do design, na última década.
Para pertencer a esses padrões de qualidade determinados, as empresas trilharam esse caminho, e o consumidor só passou a conhecer e reconhecer esses valores à medida que estivessem expressos por selos e certificados.
A Semana de Design de Milão apresentou uma alternativa clara e objetiva para esse dilema: o objeto tem de transmitir esses valores, e cabe ao design estabelecer a interface entre o consumidor e o objeto. A qualidade e outros valores subjetivos, como o conforto, devem ser percebidos pelo usuário e pelo consumidor independentemente de selos. De nada adianta ter selos e certificações se o usuário não percebe esses valores à medida que utiliza o objeto. Mais ainda: um produto com bom design pode transmitir esses valores mesmo antes de seu uso.
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