domingo, 13 de dezembro de 2020

Brasilidades Santos

 


Muito feliz de fazer parte desta campanha que valoriza o objeto brasileiro feito à mão, da loja Brasilidades santos que preserva a diversidade da cultura brasileira, do nome às paredes de taipa. É uma visita obrigatória de quem está ou vai a Santos, a loja tem projeto da Carla Felippi que propõe um percurso de conhecimento das mais diversas técnicas de várias regiões do país, começando pelo cobogó da fachada, acompanhado de aromas, cerâmicas, plumas, tramas, madeiras até sabores num jardim bem brasileiro com cozinha e gastronomia.


Na juventude fui estimulado a viajar pelo Brasil, principalmente por minha família, por duas mulheres arquitetas Lina Bo Bardi e Janete Costa, e por meu professor e amigo Eduardo Kneese de Mello. Estes arquitetos sempre reforçavam a importância de viajar e conhecer a diversidade de conhecimentos do país.


Escolhi este banco por ser de Alagoas, que visito desde a década de oitenta, caminhando pelas mais diversas cidades próximas ao mar multicolorido, do sertão e da exuberância do São Francisco. Mas, comecei a me envolver mais com a região na década de 90 quando fui lecionar em Maceió e tive a grata surpresa de ter mais de 20 alunos que se tornaram meus professores e amigos, com eles aprendi muito sobre a cultura local, destaco apenas alguns poucos como a dupla Ana Maia e Rosa Piatti que tem em sua arte e design reconhecimento mundial e fazem de fato algo singular diferente com a sofisticação do das fine arts e o resgate de materiais simples do nosso redor. Também tive a oportunidade de conhecer várias comunidades de artesãs com Mirna Porto Maia, reaprender sobre o Zumbi e os Palmares, das Velas artes e das coloridas palhas. Mas, foi Maria Amélia e Dalton da galeria Karrandash que me ensinaram sobre a Ilha do Ferro, lá no São Francisco. E fiquei encantado com a minha primeira visita, é um local mágico, por sorte ainda preservado. Este banco é de lá do mestre Boró, levou quase 30 anos para que alguns brasileiros vissem estes objetos, hoje inseridos na decoração, estão presentes em mostras e revistas.

Nós podemos sentar em qualquer lugar: no chão, numa almofada, ou num pedaço de madeira. Quem já andou por este Brasil sabe como é bom sentar num tronco desses, num galho de árvore e deixar o pé na água sentindo a brisa no rosto. Ter o contato direto com a madeira é uma oportunidade rara, por isso de valor especial. Não deve se comparar o preço com produtos industrializados, devemos pensar em nossos filhos e nossas raízes, afinal Brasil vem de uma árvore.

Não posso deixar de citar a primeira dama @renata Calheiros que tem feito um trabalho maravilhoso para promover o Alagoas feito a mão, e os encontros entre designers e artesãos.

Muitos amigos antes de viajar me perguntam sobre dicas de diversas cidades, então aqui vai uma quando for a Santos não deixe de visitar a loja.

E você arquiteto e designer de interiores, que peça vai escolher para apresentar na campanha?




sábado, 12 de dezembro de 2020

Economia criativa. Design&consumo colaborativo. L I V R O


As máquinas de escrever acabaram, os cursos de datilografia acabaram, os professores também, mas o número de teclados e pessoas datilografando só aumentou.

Você já deve ter se perguntado: está na hora de mudar? tenho que ressignificar minha vida ou minha empresa? 

Pode acreditar, essa dúvida é da grande maioria.

Apresento meu novo livro, Economia criativa na prática traz relatos da aplicação de teorias sobre este novo modelo econômico nos meus projetos, e seus resultados. É uma experiência de de mais de vinte anos, estudando, lendo e visitando cidades, escritórios de arquitetura e interiores, e escolas pelo mundo para entender e interpretar este novo movimento. Apresento esta economia a partir da criatividade do mundo do design e do consumo, associados no título pelo & comercial, e principalmente pelo novo método de trabalho criativo: o colaborativo. Durante muitos séculos a criatividade esteve associada ao ser brilhante, que tinha um estalo impulsivo e criava coisas brilhantes. Bem, o mundo mudou e hoje esta interação com a diversidade faz parte do processo criativo.

O mundo ficou hipercomplexo, tudo muda a todo momento por isso devemos estar preparados para o inesperado e a criatividade é o fator potencial para conseguir algo novo, e quando este novo está inserido na economia gera empregos e ativa o mercado local.

Devemos compreender consumo como uma disciplina focada no ser humano e junto com o design nos orientar a um futuro sustentável. Onde a desmaterialização, o pensamento não linear e o crescimento exponencial, ligados à tecnologia digital, trazem uma nova forma de compreender nossas vidas.

Aqui a colaboração passa a ser o melhor método para encontrar os melhores resultados, ter uma vida de coexistência com as diversidades, amplificando o engajamento para gerar impacto social positivo.

Tudo isto que a teoria vem debatendo já está sendo colocado em prática, temos bons exemplos no mundo todo e aqui no Brasil.

Então respondendo a sua pergunta, sim você deve mudar e começar já.

O livro apresenta a importância de se reinventar, de ressignificar o que fazemos, de buscar o significado de nossas vidas e como design ajuda nisso. Entender de fato o que fazemos para definir o conceito que pode nos manter ativos na economia.

A criatividade como fator potencial para conseguir algo novo e, que este novo possa estar inserido na economia; Arquitetura e design de interiores como promotores da economia criativa e do mercado local; Estar preparado para o inesperado, pois o mundo muda a todo momento, os próximos anos serão muito diferentes dos passados; A colaboração como método para encontrar os melhores resultados e uma vida de coexistência com as diversidades, amplificando o engajamento para gerar impacto social;

A importância da visão de futuro, para ver oportunidades só é possível se entendermos que vivemos num mundo hiper complexo;

A compreensão de consumo como a disciplina que junto com o design nos orienta a um futuro sustentável.

Quem quiser adquirir direto com a editora Demais pelo instagram @demaiseditora , facebook ou site http://www.demaiseditora.com.br/