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alvaro guillermo

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Especialista mostra como empresa pode ser lembrada pelo cliente

Entrevista| 07 de setembro de 2011 | 20h 46
Design pode ajudar pequena empresa a ganhar espaço no mercado brasileiro
Álvaro Guillermo, especialista no assunto, mostra o caminho para os empreendedores
CAROLINA DALL´OLIO, ESTADÃO PME

O discurso de Álvaro Guillermo, 51 anos, não combina forma e conteúdo - o que não deixa de ser uma grande contradição para um designer como ele. Embora tenha deixado o Uruguai em 1974, Guillermo ainda carrega o sotaque do país natal, mas nem por isso deixa de se expressar como um legítimo brasileiro. Aliás, depois de tantos anos, ele já se considera um de nós.




Evelson de Freitas/AE
Para professor, empresários perdem as chances que aparecem
Nesta primeira parte da entrevista que concedeu ao Estadão PME, Guillermo fala sobre a dificuldade que o Brasil tem em buscar inovação e design. Ele começa a explicar, também, como pequenas empresas podem adotar práticas - até certo ponto simples - para reverter essa situação.
Guillermo é formado em arquitetura, design e também é mestre em arte, educação e história da cultura. Atualmente, é professor de pós-graduação na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Por que o Brasil, um país criativo, ainda é considerado pobre em inovação e design?
Porque nós, brasileiros, não temos metodologia. Fazemos o mais difícil, que é ser empreendedor. Mas desperdiçamos as oportunidades que aparecem no caminho por pura falta de planejamento. Outro grande erro nosso é querer imitar os outros.
O Brasil só dá certo quando faz diferente! O Garrincha corria sem a bola, a Bossa Nova parecia uma música tocada fora do ritmo, as coisas tipicamente brasileiras são diferentes, são inovadoras. E o design é uma forma de a empresa comunicar essas diferenças para seus clientes. Por isso o design é tão importante para os negócios, especialmente os de pequeno porte.
Por quê?
Porque as pequenas empresas dificilmente conseguirão oferecer o menor preço do mercado. E ainda que tenham um produto muito bom, qualidade hoje é algo obrigatório, não diferencia ninguém. Por isso, resta o design como estratégia de diferenciação, que pode transformar um produto em objeto de desejo e agregar valor à marca.
E como incorporar o design na vida das pequenas empresas?
O primeiro passo é identificar a missão, a visão e os valores da empresa. Seus valores vão determinar sua identidade. Mas se os valores dos outros são iguais aos seus, todos serão iguais, não vai adiantar nada. A empresa pode ter ótimos produtos, mas o consumidor não vai lembrar quem fez aquilo.

Especialista mostra como empresa pode ser lembrada pelo cliente
Antes, segundo Álvaro Guillermo, é preciso descobrir e corrigir os defeitos do negócio
CAROLINA DALL´OLIO, ESTADÃO PME

Na segunda parte da entrevista concedida ao Estadão PME, Álvaro Guillermo mostra o caminho das pedras para os pequenos empresários. Em outras palavras: o especialista aponta o que é preciso fazer para efetivamente crescer. Leia:
Evelson Freitas/AE
Design ajuda a redesenhar um produto, torná-lo funcional

Como corrigir o problema de não ser lembrado pelo consumidor?
Tem que vasculhar o DNA da empresa. Fazer um diagnóstico para descobrir quais são os verdadeiros defeitos do negócio. A começar pelo nome. Se o nome não traduzir o que a empresa quer dizer a seus clientes, muda-se o nome. Outra opção é atualizar a marca anterior, com um novo design. Porque sem uma marca forte, a pequena empresa desaparece.
Mas para o empresário é difícil ter um olhar imparcial sobre sua empresa, promover mudanças...
Por isso é preciso planejamento, profissionalismo. O empresário deve mirar o ponto onde quer chegar e traçar o caminho. Para isso, precisa unir uma equipe multidisciplinar em que cada um tem uma função e visão, mas todos têm a mesma responsabilidade: fazer a empresa chegar lá. Mas, como se trata de projetar o futuro, é bem possível que a empresa erre. Tudo bem! É por meio do erro que encontramos a possibilidade de inovação.
É possível fazer isso sem a ajuda de especialistas em design e comunicação?
O ideal é contratar alguém especializado. Porém, não adianta colocar um designer na sua empresa se ele não tiver influência sobre as decisões estratégicas. Ele deve ajudar a definir os rumos do negócio.
Mas um profissional assim pode custar caro para uma empresa pequena...
Outra saída é contratar uma consultoria para fazer esse trabalho de alinhamento. O serviço deve custar a partir de R$ 4 mil. Isso seria o preço mínimo de um diagnóstico e mais dois meses de trabalho para executar as mudanças.
E quais os resultados que esse serviço pode apresentar?
É possível, por exemplo, redesenhar um produto, torná-lo mais funcional, diminuir a quantidade de material necessário para sua fabricação e, consequentemente, diminuir seus custos. Outra vantagem é criar um programa estratégico da marca. A pequena empresa sempre tem a cara do dono. Mas ao desenharmos uma diretriz, a estratégia vai se descolar do dono, o que possibilita a longevidade da empresa e sua profissionalização. Assim, a marca será reconhecida e valorizada pelo consumidor. E os funcionários também se sentirão mais motivados. É um ganho intangível, que nem sempre vai significar aumento das vendas. Mas já é um ótimo começo.


http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,design-pode-ajudar-pequena-empresa-a-ganhar-espaco-no-mercado-brasileiro,767,0.htm?fb_action_ids=2607822050229&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,especialista-mostra-como-empresa-pode-ser-lembrada-pelo-cliente,768,0.htm#noticia
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Marcadores: branding, estratégias, identidade

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Slow Design entrevista ao POrtal IG













Design, Marcas, Sustentabilidade, Tendência, inovação | 13:42
Que tal viver a vida de um jeito mais…slow?





A reboque de um movimento mundial em busca de maior qualidade de vida e em contraponto ao conceito de “Tempo é dinheiro”, nasceu o Slow Design, que propõe que se repense a concepção do tempo, mais lento que o tempo da máquina, e o como o “gastamos” ao longo da vida. Para entender melhor essa nova forma de ver o mundo, bati um papo com o especialista no assunto, Alvaro Guillermo, consultor do Mais Grupo, vem escrevendo sobre isso faz tempo. Confira:
Como começou o movimento do slow? Começou com o slow food?
Guillermo – Sim, o movimento Slow foi uma reação que se iniciou com a chegada das redes de fast food a Europa, especialmente a Itália na década de 80. Desta forma, o Slow Food é o mais representativo e atuante, mas não exclusivo. De alguma maneira, naquele momento o fast food na Europa conseguiu atrair a atenção para fazer refletir sobre a velocidade que o século XX impôs. Na locomoção e em outras áreas a velocidade da máquina superando o homem não trouxe uma reação negativa tão grande quanto a que ocorreu na alimentação.


E como o conceito evoluiu?
Guillermo – Na década seguinte 90, a popularização da tecnologia digital, primeiro nos relógios, (de pulso e em máquinas- microondas etc) impregnou no cotidiano um ritmo muito superior. Como tudo que é cultural, leva um tempo para as pessoas perceberem e terem noção do significado de mudanças. Acho que a longevidade também possibilitou que pessoas, hoje acima de 50, ainda vivas e ativas, pudessem contar histórias sobre suas infâncias. Desta maneira é possível fazer comparações e avaliar se isto é melhor ou não para nossas vidas.
Este fato não ocorreu 150 anos atrás, quando da inserção da máquina na sociedade, ou seja, na sociedade industrial. A geração que não viveu com máquinas não foi maioria, nem viveu o suficiente para vencer o seu conceito, assim a máquina se inseriu rapidamente na sociedade e encontrou respaldo nos jovens e nas novidades. A máquina foi potencializada pelas guerras mundiais e pelo consumo desenfreado do pós guerra. Hoje a sociedade ainda não tem noção do significado desta mudança, mas começa a sentir desgastes e aos poucos encontra pontos em comum. E este ponto comum é a percepção do tempo e a noção do que fazemos durante este tempo de vida.
O que significa exatamente o slow design?
Guillermo – O Slow Design está em objetos e ambientes que permitem perceber que o tempo é mais lento do que o tempo da máquina, principalmente perceber o tempo.
Quando passamos por objetos e em ambientes que mal percebemos e admiramos, o fazemos no ritmo de velocidade da sociedade contemporânea baseada na máquina.
Quando percebemos estes ambientes ou objetos, só os percebemos quando diminuímos o ritmo, não precisamos parar, mas para haver percepção há necessidade de um ritmo mais lento.
Se isto estiver aí propositalmente, com uma intenção ou um desígnio, então há design. Este design que nos permite perceber objetos e ambientes no tempo certo são coerentes com o movimento Slow.
Se percebemos o tempo: então percebemos nossas vidas, e isso nos faz refletir.
Qual o ritmo de vida que queremos e como queremos viver nossa vida?
Qualquer reflexão se faz num ritmo mais lento que a máquina, pois a reflexão é individual, então é o tempo de cada um. O tempo humano, que é diferente em cada um de nós. Por isso é importante, pois tem a ver com cada um de nós. O tempo da máquina é igual para todos.
Nós somos seres singulares com percepções diferentes, e objetos e ambientes devem contribuir para esta percepção.
Outra visão é a da qualificação: no lugar de comprar cinco itens, o consumidor prefere um de excelente qualidade. Isso também é considerado Slow Design?
Guillermo – Não exatamente assim. Não importa só a quantidade, pode ser um único objeto, mas se este não for usufruído, e não trouxer esta importância, então tampouco cabe. Tem a ver com comprar sim, pois quando compramos estamos importamos um objeto até nós ( M.S. Cortella), tornando-o assim importante.
No ato da compra ou da obtenção do ambiente é que deve haver um conceito Slow. Uma compra rápida, por impulso, é uma compra sem reflexão, por tanto não tiramos o tempo certo para a decisão desta aquisição. Durante esta reflexão, o tempo de vida do objeto deve ser levada em conta, e esta reflexão dará ao objeto outro valor, que é diferente de preço e poderá surpreender, tanto vendedor quanto comprador. Objetos em que se percebe a mão do homem, que carregam consigo a noção do tempo que levou para ser feito e apresentado tendem a ter maior valor para os que buscam estes conceitos.
Como aplicar esse conceito na vida, no dia a dia, no trabalho?
Guillermo – As pessoas devem perceber que existem trabalhos e tarefas que podem ser executados por máquinas, e que podem substituir o homem.
Estas tarefas tendem a gerar ao executor a impressão de que ele é parte da máquina ( C. Chaplin em tempos modernos) e em geral a intervenção do homem parece “atrapalhar” aquilo que a máquina faria melhor sem sua influência. As pessoas precisam desempenhar tarefas que lhes demonstrem que sua passagem naquele momento de vida foi importante para todos os envolvidos. A melhor maneira de descobrir é na hora de acordar. Se tiver mais vontade de ficar na cama do que levantar para ir para a empresa, se faz necessário uma reflexão sobre seu cotidiano.
Muitas coisas podem contribuir para que as pessoas percebam que estão em ambientes onde o ser humano e o tempo de cada um é importante. Sempre lembrando que há profissionais adequados a gerar estes ambientes (arquitetos e designers de interiores).
Mas, posso dar algumas dicas:
Colocar plantas que tenham frutos, ou seja que mostrem o tempo natural.
Ambientes que vasos de flores são trocados sempre, e parece que as flores são de plásticos não contribuem para esta percepção.
Evitar espaços universais que para saber com quem está se falando há necessidade de ler a plaquinha com o nome na mesa.
Tentar criar um tempo de alimentação mais coerente com cada um e com objetos adequados a esta alimentação.
Espaços para conversas e leituras também contribuem.



As pessoas vivem falando que “não têm tempo”. Como falar de slow num mundo fast, como o nosso?
Guillermo – Exatamente por isso, todo mundo está falando a mesma coisa: Não Tenho Tempo para Nada! Como não? Todos temos o mesmo tempo. Então o que estamos fazendo é ajudar a entender porque as pessoas se sentem assim.
No meu caso, não estou aconselhando as pessoas a levarem uma vida Slow, estou dizendo que é possível em alguns momentos de nosso dia perceber que valeu a pena ter vivido. Geralmente quando chegamos em casa. Nossa casa se tornou o lugar da oxigenação, onde recuperamos energias para seguir num mundo fast.
O problema é que a maioria traz este mundo de velocidade, com alta tecnologia, com muita tecnologia de comunicação. Somos uma das sociedades com maior número de celulares e televisores por pessoas do mundo. Vivemos em ambientes mal projetados, com dimensões inadequadas, com poucas áreas verdes. A maioria das casas são similares entre si, assim como nas empresas que repetem as salas e as mesas, nossas casas são assim repetem as casa e as salas dos outros. É importante a valorização do lar, como reconhecimento da alma dos seus habitantes. Alma em latim é anima, é este percepção de que existe algo meu nesse momento e nesse lugar que nos anima a viver.
Qual a relação do slow design com a sustentabilidade?
Guillermo – Esta relação se dá pelo fato que a sustentabilidade é a possibilidade de que nós como seres humanos continuemos a existir num futuro.
Se o que fazemos não nos remete a isto, o fato se torna insustentável. Viver nesta velocidade não é sustentável, pois não vemos de forma viável uma vida melhor no futuro.
Esta relação entre o tempo do nosso agora e do futuro passa necessariamente por uma reflexão do tempo de cada um.
Que empresas e marcas já praticam o slow design, e de que maneira?
Guillermo – Existem empresas que praticam estes conceitos sem necessariamente saber do movimento Slow. Muitas optaram por mudar seus hábitos para favorecer as relações humanas.
Mas existem empresas que buscam desenvolver produtos que sejam melhores para o ser humano, que tragam estes valores, principalmente aqueles que demonstram a existência do tempo. Eu poderia citar a Segatto, de móveis planejados de alto padrão.
A empresa utiliza revestimentos em algumas portas que levam muito tempo para atingirem o grau de qualidade desejado.
Muitas vezes no tempo de fabricação de uma única porta revestida em couro, leva o tempo que uma fábrica fast consegue produzir todo o armário.
Mas o resultado final é perceptível, o processo não.
Ou seja, pessoas que se enfrentam a estes produtos logo colocam a mão sobre eles, como se o objeto a estivesse convidando a este toque mais demorado, enquanto que em produtos fast o olhar rápido faz a função.
Existem muitas lojas, spas, restaurantes, é facil perceber que quando entramos nestes ambientes desaceleramos.
Todas as culturas que precisam do tempo certo também fazem isto. Principalmente a do vinho.
Quando se começa a apreciar vinhos é notável como o usuário vai adquirindo experiência para saborear com mais tempo os melhores produtos. Aos poucos nosso paladar nos dá a noção do tempo e consequentemente seu valor. Por isso que as palavras sabor e saber tem a mesma origem. Sabedoria tem a ver com o conhecimento do tempo e o tempo do conhecimento.

Autor: Claudia Penteado
http://colunistas.ig.com.br/consumoepropaganda/2012/10/03/que-tal-viver-a-vida-de-um-jeito-mais-slow/
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Marcadores: comportamento, life style, slow, slow design

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Slow Design: uma nova forma de reflexão

Gerar bem-estar a indivíduos, sociedade e meio ambiente é o objetivo do Slow Design, que reúne economia criativa, preocupação ambiental e emocional em um único conceito. Já é aplicado por grandes corporações, como o Google, e visa melhorar a produtividade a partir de espaços, móveis e modelos de produção.



entrevista para a HSM.
https://www.youtube.com/watch?v=Ih9h5X6IT1U



Postado por alvaro guillermo às 18:11 Um comentário:
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Marcadores: arquitetura, design, design de interiores, slow, slow design

sábado, 18 de agosto de 2012

Palestra Slow Design - BOOMSPDESIGN 2012



No dia 24 de agosto, às 11h, o arquiteto, especialista e pesquisador do consumo do design, Alvaro Guillermo, estará especialmente no BOOMSPDESIGN 2012 (D&D Shopping) para apresentar a palestra Slow 
Design.

Segundo Guillermo, “depois de um longo período regido pelo conceito capitalista de “tempo é dinheiro”, um movimento faz o caminho inverso e ganha cada vez mais adeptos. O chamado “Slow moviment”, que começou com slow food, que sugere a ingestão de alimentos melhores e com mais tempo de degustação, chegou ao design com a mesma proposta – reaproximar o Homem do conceito perdido de tempo e investir em qualidade de vida”.

O objetivo do slow design é, como todo o movimento, gerar bem-estar para indivíduos, sociedade e meio ambiente, integrando todos com um novo approach de tempo, conceito abstrato que ganhou ares de inimigo do Homem e artigo de luxo nas últimas décadas. O slow design considera o ser humano como o centro do objeto desde a escolha da matéria-prima até a utilização do objeto pronto. Nesse movimento, o objeto tem qualidades que permitem que seja percebido, impondo um ritmo mais lento do que o cotidiano.

Considerado como o próximo passo da sustentabilidade, o slow design reúne economia criativa, preocupação ambiental e emocional em um único conceito. São soluções criativas para que o Homem se sinta dono do seu tempo novamente, começando em casa e se estendendo aos ambientes externos.

Sobre o palestrante

Arquiteto, designer e mestre em arte, educação e história da cultura, Alvaro Guillermo é especialista e pesquisador do consumo do design, atuando como consultor e professor no Brasil e no exterior.

Autor dos livros Design: do virtual ao digital e Branding: design e estratégias de marca, é professor dos cursos de pós-graduação em ciências do consumo e design estratégico da ESPM (São Paulo) e das universidades de Buenos Aires e Mendonza, na Argentina.

Guillermo também é presidente da AEnD-Br (Associação de Ensino de Design do Brasil) e do 1º Congresso Brasileiro de Design, sendo um importante articulador no desenvolvimento da pesquisa sobre o design no país.

Na área de consultoria de consumo de design, ele atuou junto ao Programa Brasileiro de Design, além de diversos projetos regionais de design e tem vários prêmios na área. Mantém o Blog:www.maisgrupo.com.br/alvaro


Palestra Slow Design no BOOMSPDESIGN 2012

Data: 24 de agosto, sexta-feira

Horário: das 11h às 11h20

Local: BOOMSPDESIGN 2012 – D&D Shopping (World Trade Center - Av. Nações Unidas, 12.555 – São Paulo)

ref:
http://www.falandodefeiras.info/2012/08/alvaro-guilliermo-da-palestra-sobre.html
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Economia Criativa


25º Fórum Brasilianas.org - Indústrias Criativas - Alvaro Guillermo

Repensando a Brasilidade para a próxima década

assistir palestra: https://www.youtube.com/watch?v=mdt90dqmJXk
Seminários Brasilianas.Org

Um dos próximos desafios que o Brasil terá que enfrentar para a consolidação da economia está no desenvolvimento das Indústrias Criativas e de seus Arranjos Produtivos Locais (APL). Diante da vasta produção cultural disseminada em todo território e do potencial turístico decorrente, principalmente, das políticas de desenvolvimento regional no Nordeste e Norte, o país é dono de vasto material cultural e simbólico gerado a partir do trabalho criativo. Essa massa de informações, serviços e artes possui dinâmica econômica própria, e, portanto, exige estratégias específicas para seu desenvolvimento.

Além de participação importante no PIB, essas indústrias tem forte capacidade para a exportação de produtos que carregam em si modos de vida, simbologia brasileira e, com isso, despertam culturalmente o país para o mundo. Heterogêneo, o setor criativo compreende uma série de segmentos: design, cinema, música, turismo, indústria de softwares, artes performativas, televisão, rádio e entretenimento em geral, museus, patrimônio histórico, tradições e artesanato.

O conceito de Indústria Criativa surgiu nos anos 1990, na Austrália, mas foi no final da década que adquiriu mais força, ao constar nas políticas definidas pelo Department for Culture, Media and Sport (DCMS) do Reino Unido, que, em 1997, criou o Creative Industries Unit and Task Force, divisão para cuidar particularmente do setor. De acordo com o DCMS, trata-se de atividades que tem na origem a criatividade e talentos individuais. Ao contrário da indústria manufatureira tradicional, cujo foco está na linha de produção, as indústrias criativas dizem respeito à sociedade do conhecimento, com valorização do indivíduo e da exploração da propriedade intelectual. “As indústrias criativas tem por base indivíduos com capacidades criativas e artísticas, em aliança com gestores e profissionais da área tecnológica, que fazem produtos vendáveis e cujo valor econômico reside nas suas propriedades culturais ou intelectuais”.
A tendência de “comoditizar” a criatividade e de se enfatizar o potencial de comercialização da arte, porém, não é algo novo. Theodor Adorno, no fim da década de 1940, cunhou o termo Indústria Cultural, que depois foi reforçado por outros autores da Escola de Frankfurt. Foi apontada, assim, a comodificação dos bens culturais e a absorção pelo capitalismo e seus meios de produção. A convergência entre artes, negócios e tecnologia, contudo, é hoje um estágio novo da indústria cultural e que deve ser estudado de maneira sistêmica, uma vez que articula diversas disciplinas e áreas do conhecimento humano maiores do que o pensamento simplista de uma economia





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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

BEM-VINDO AO SEU CÉREBRO

BEM-VINDO AO SEU CÉREBRO
Autor(es): Dr. Sam Wang Dra. Sandra Aamodt, Editora: Cultrix Páginas: 256



PRÊMIO LIVRO DE CIÊNCIA DO ANO - 2009 - Associação Americana para o Avanço da Ciência Usamos o cérebro em todos os momentos da nossa vida, e somente umas poucas pessoas têm idéia de como ele funciona. Muito do que pensamos saber a respeito dele vem da cultura popular: que usamos somente 10% do nosso cérebro ou que beber mata suas células. Cientistas provaram que essas e outras crenças sobre o cérebro estão erradas. Mais surpreendente ainda é que o que os cientistas têm descoberto sobre esse órgão complexo é praticamente desconhecido fora dos seus laboratórios. Dois proeminentes neurocientistas explicam agora as pesquisas que estão por trás das questões que são vistas nas manchetes ou debatidas nas reuniões sociais. Ouvir Mozart realmente faz com que o seu bebê fique mais inteligente? Os homens são melhores em matemática do que as mulheres? Estudar na véspera da prova ajuda você a se preparar para ela? Cada capítulo deste livro fascinante está repleto de fatos divertidos e surpreendentes. Você sabe por que camundongos não gostam de Coca-Cola diet? Ou que menos de 5% dos mamíferos são monogâmicos? Finalmente, Bem-vindo ao seu Cérebro é também um guia útil para você cuidar do seu próprio cérebro. Estas páginas vão revelar a você como lidar com o jet lag, quando se preocupar com a possibilidade de um derrame e como manter seu cérebro saudável à medida que envelhece. Sandra Aamodt e Sam Wang mostram não só como seu cérebro funciona, mas como você pode fazer com que ele funcione melhor. Com uma linguagem acessível e espirituosa, brilhantes ilustrações e dicas práticas e divertidas, Bem-vindo ao Seu Cérebro é o guia perfeito para qualquer ser pensante.
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Marcadores: bibliografia, identidade

terça-feira, 17 de julho de 2012

design + Humor

materia da revista Minha Casa - Julho . Espero que gostem das dicas.



Open publication - Free publishing - More design
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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Slow Design - uma filosofia

matéria publicada na revista Casa e Jardim deste mês nas bancas, Slow Design marca os lançamentos de Milão 2012.

Matéria de Simone Quintas, produzida por Nuria Uliana.


Open publication - Free publishing - More design
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Marcadores: arquitetura, consumo, design, design de interiores, slow

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Lançamento do livro Branding: Design e Estratégias de Marca
Livraria Cultura 
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/eventos/index.asp


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Marcadores: bibliografia, branding, marca

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Young Creative Poland: in production A visão criativa da Europa Central


Open publication - Free publishing - More cultura humana
artigo publicado na Revista Jovens Profissionais 2011


Young Creative Poland: in production
A visão criativa da Europa Central

Jovem criativos da Polônia foi uma exposição ocorrida na Trienal de Milão, em abril de 2010, com curadoria de Miska Miller-Lovegrove, sócio da Lovegrove Studio, Anna Pietrzyk-Simone e Monika Unger, trouxe um grupo de jovens, designers emergentes polonês para o atenção da cena internacional de design. 

Este é um interesse mundial, de descobrir novos e jovens talentos criativos e apresentá-los à sociedade, assim como Jovens profissionais, este trabalho destaca profissionais que trazem novas idéias e conceitos para um mercado bastante disputado.

Young Creative Poland: in production apresentou este ano sua segunda edição, uma mostra de jovens designers em colaboração com quatro produtores de móveis poloneses no coração do mercado mobiliário internacional em Salone del Mobile de Milão. 
Empresas polonesas tem sido fundamental para o mercado de móveis, expandindo a gamas de produtos cada vez mais refinado, e apresentando internacionalmente 
empresas de renome. 
O Salão do móvel de Milão 2011 ofereceu a plataforma ideal para apresentar o projeto da comunidade internacional com marcas polonesas, seus projetos, inovações e produtos. O espetáculo capta a energia da florescente cena de design na Polônia e apresenta novos projetos por alguns dos designers da primeira edição do Young Creative Poland, e por marcas que incluem Iker, Noti, Vox e Zieta Prozessdesign. 

Young Creative Poland: in production ilustra as novas direções tomadas por 
empresas Polonesas de móveis que têm raízes sociais profundas no país e na
história política. Representando uma grande tradição de Artes e Ofícios, essas empresas  englobam também a herança do movimento modernista polonês dos anos cinquenta e sessenta, dando uma perspectiva única sobre uma história tão rica que é o testemunho da tradição do design modernista Polonês. 
Postado por alvaro guillermo às 10:06 Nenhum comentário:
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Slow Hand Design

artigo publicado na Revista Jovens Profissionais 2011, sobre exposição de Slow Hand Design realizada em Milão 2011, na Tortona


Open publication - Free publishing - More cultura humana


Esta exposição Slow Hand Design é motivadora para que passemos a olhar e entender muito de nossa produção que envolve a mão humana como algo estratégico para a economia e essencial para nossa identidade.

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